domingo, 31 de janeiro de 2010

A POPULAÇÃO DE ISRAEL

Fundado como um Estado judeu, a sociedade de Israel, totalizando mais de sete milhões de pessoas, forma um mosaico de diferentes religiões, culturas e tradições sociais. Cidadania é determinada pelo nascimento, residência ou naturalização; os cidadãos que desejam manter a dupla nacionalidade podem fazê-lo.

A filiação religiosa e prática é uma questão de escolha pessoal, com a liberdade religiosa garantida pela Declaração do Estabelecimento do Estado de Israel. Hoje a população do país é composta de 76,2 por cento judeus, muçulmanos 16,4 por cento, 2,1 por cento cristãos (na sua maioria árabes), drusos 1,6 por cento e 3,7 por cento não classificada pela religião.


Dentro desse marco, as diferentes comunidades mantêm suas próprias instituições religiosas, educacionais, culturais e beneficentes. Os tribunais de cada comunidade religiosa têm competência plena em matéria de estatuto pessoal dos seus membros.





No país há muitos locais sagrados e são administrados por autoridades religiosas, bem como pela proteção contra a profanação e invasão, assim como o acesso gratuito é garantido por lei.
O dia de descanso oficial de Israel é o sábado, o Shabat. Muçulmanos observam seus dias de descanso na sexta-feira, enquanto os cristãos observam no domingo.

Em dois grandes esforços (1984, 1991) praticamente toda a comunidade judaica da Etiópia, que se acredita ter estado lá desde a época do rei Salomão, foi recolhida a Israel. Outra grande onda de imigração, que começou em 1989, é composta por mais de um milhão de judeus da antiga União Soviética.

No decorrer da "reunião dos exilados", os judeus traziam consigo as tradições das suas próprias comunidades, bem como aspectos da cultura indígena dos países onde viveram por gerações. Assim, a população de Israel é judaica, enquanto unidos por uma fé comum e da história, é caracterizada também por uma diversidade de visões e estilos de vida, resultando em uma sociedade que é, em parte ocidental, em parte do Leste Europeu, em parte do Oriente Médio, mas, principalmente, de Israel.


Os Não-judeus de Israel, principalmente as comunidades árabes, compreendendo cerca de 24 por cento da população, que aumentou de 156.000 pessoas em 1949 para cerca de 1,6 milhões de hoje. Sua participação no processo democrático do país, atesta a sua filiação civil, embora o desenvolvimento das relações entre árabes e israelenses judeus tem sido dificultada pelas diferenças de língua, religião e estilos de vida, bem como pelas décadas de conflito árabe-israelense.

As duas populações vivem lado a lado, com contatos em níveis econômicos, municipais e políticos, mas com pouca interação social.