quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CITTÀ DI TEL AVIV

La città di Tel Aviv è la capitale amministrativa di Israele, ma non è una città tipicamente religioso, questo video mostra la vita laica e mondana della città. In esso c'è spazio per i peccatori, musulmani, cristiani, ebrei e persone provenienti da tutto il mondo. (Commento di Valdemir Mota de Menezes, lo Scriba)




CITTÀ DI TEL AVIV por Scribeofgodvaldemir

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

HOLOCAUSTO JUDEU OBRA DOS COVARDES

HOLOCAUSTO JUDEU

A morte dos seis milhões de judeus ocorrida entre as décadas de 1930 a 1940 parece um pesadelo. Tem horas que fico pensando como pode a humanidade praticar tanta bestialidade contra um ser vivo, e mais, contra seres da sua própria espécie. Nenhuma diferença religiosa, política, ideológica, comercial e outras razões mais, que a própria razão desconheça, podem justificar ou mesmo explicar porque os nazistas, os fascistas e os covardes praticaram e permitiram que se praticasse contra os judeus. (Comentário do Historiador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)


 

MALDIÇÃO A YITZHAK RABIN

MALDIÇÃO A YITZHAK RABIN Neste vídeo, conto a história da morte do Primeiro-Ministro Israelense Yitzhak Rabin, que em nome da paz avançou demais nas negociações com os Filisteus e estava entregando a terra de Israel para os palestinos (antigos filisteus). Um judeu matou Yitzhak Rabin em público (Comentário do Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

SEGREDOS NUCLEARES DE ISRAEL

SEGREDOS NUCLEARES DE ISRAEL Nenhum povo do mundo foi mais perseguido e massacrado como os judeus. Na sua história milenar, os judeus sofreram campanhas racistas de genocídio várias vezes. Os muçulmanos desde os dias de Maomé tentaram exterminar os judeus. A Igreja Católica tentou exterminar os judeus, os nazistas europeus tentaram exterminar os judeus e em todo o mundo foram e são vítimas de perseguições e inveja. Israel vive encravado no meio de nações que a longa data ameaçam-no de invadi-lo e destruí-lo, por essas coisas é que Israel pode e deve ter o direito a legítima defesa. A segurança nacional é algo sério, Israel pode e deve priorizar sua segurança acima de qualquer outro investimento, pois nenhum país do mundo tem tantos inimigos como Israel. Contudo, a maior arma de Israel ainda é o Deus Todo-Poderoso. Na grande Batalha de Gogue e Magogue e na Batalha do Armagedom Deus sairá para pelejar contra as nações inimigas. Quanto ao protagonista do documentário: O canalha do Vanunu, este mereceu a prisão, mais ainda, merecia pena de morte. Traição nacional, divulgando segredos de Defesa é um crime cuja punição é pena de morte, mesmo em países medíocre e pacífico como o meu (Brasil) o Código Militar e a Constituição Federal prevê pena de morte para crimes que ponha em risco a segurança nacional. A BBC estava com falta de matéria, ao fazer um documentário-Campanha Anti-sionista. Admiro muito os documentários da BBC, mas este foi um documentário sensacionalista e entrou em uma questão da segurança de Israel. (Comentário do Historiador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)
SEGREDOS NUCLEARES DE ISRAEL (2003) por Scribeofgodvaldemir

AUCHIWITZ - DOCUMENTÁRIO DE 2006

Os criminosos nazistas e neo-nazistas continuam infestando a nossa sociedade moderna, e muitos destes desavergonhados pretendem negar o Holocausto Judeu. Um destes mensageiros do Diabo, chegou a escrever um livro cujo tema era: "Holocausto judeus ou alemão?". Este vídeo ajuda-os a refrescar sua memórias sobre os seus crimes. (Comentário do escriba Valdemir Mota de Menezes)




AUCHIWITZ - DOCUMENTÁRIO DE 2006 por Scribeofgodvaldemir

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SECRET WEAPON OF ISRAEL

SECRET WEAPON OF ISRAEL
Whether or not the enemies of God, Israel is the chosen nation of the Creator, God chose Abraham to be the father of multitudes. Spiritually we are descendants of Abraham. But Jews are biological descendants. The Holy Land, and Israel is set apart by God. So Israel should invest as much as possible on national security, because the enemy (Satan) is always trying, in the history of mankind, destroy the Jews. No matter the international criticism, all who oppose Israel, they are serving the purposes of the Devil (Theologian Valdemir Mota de Menezes, the Scribe)

 
a arma secreta de israel (2003) - YouTube por scribevaldemir

 ARMA SECRETA DE ISRAEL

Querendo ou não, os inimigos de Deus, Israel é a nação eleita do Criador, Deus escolheu Abrãao, para ser pai de multidões. Espiritualmente somos descendentes de Abraão. Mas os judeus são descendentes biológicos. A Terra Santa, e separada por Deus é Israel. Portanto Israel deve investir o máximo que puder em segurança nacional, pois o inimigo (Satã) esta sempre tentando, na história da humanidade, destruir os judeus. Não importa as críticas internacionais, todos os que se opõem a Israel, estão servindo os propósitos do Diabo (Teólogo Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

HOLOCAUSTO JUDEU



O Escriba Valdemir Mota de Menezes é professor de História em Praia Grande, no Ensino Fundamental para alunos do oitavo e nono ano,  tem ensinado sobre o HOLOCAUSTO JUDEU. Este texto serviu de fonte de pesquisa.



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O HOLOCAUSTO JUDEU E OS OUTROS
GENOCÍDIOS70
Marcio Pitliuk
Por que o Holocausto judeu foi diferente dos outros genocídios? Esta é uma
questão que serve como ponto de partida para os educadores abrirem o debate sobre o tema
genocídio nas salas de aula. Uma das razões é que os genocídios continuam a ser praticados
ainda neste século XXI contra diferentes povos e por distintos grupos étnicos e/ou políticos.
No entanto, o Holocausto praticado pelos nazistas entre 1933-1945, deve ser avaliado como
um fenômeno distinto dos demais genocídios, conforme têm demonstrado os especialistas no
assunto.71
Alguns elementos se prestam para caracterizar este fenômeno, único na História da
Humanidade:
O planejamento e a organização da sociedade civil e militar alemã no assassinato
de seis milhões de judeus.
O extermínio dos judeus foi um assassinato premeditado pelo Estado alemão e
que não se restringe ao período da Segunda Guerra Mundial, como mostram muitos
livros didáticos. Não foi algo que aconteceu por acaso e nem os milhões de judeus foram
mortos pela guerra, como enfatizam os revisionistas e aqueles que negam o Holocausto e as
Câmaras de gás. A destruição do povo judeu e de outras minorias éticas foi muito bem
planejada e organizada pelo Estado, com a conivência de grande parte da população
alemã. Não só o povo judeu, como também a cultura judaica: livros escritos por judeus e em
defesa dos judeus, sinagogas queimadas, escolas destruídas, carreiras interrompidas. Assim
podemos falar em genocídio físico e genocídio cultural72, debate que permeou as discussões
na ONU logo após o final da guerra, culminando na resolução que definia o conceito de
crime contra a humanidade.
E aconteceu há muito pouco tempo, em pleno século XX, organizado pela Alemanha,
um dos países da Europa mais cultos e desenvolvidos na época. Há apenas 64 anos, ou seja:
Hitler chegou ao poder em 1933, eleito pelo povo. Todos aqueles que o elegeram conheciam
sua plataforma política e seu plano de tornar a Alemanha um país grande e forte. Mas, o ser
“grande” implicava em expandir seu território [espaço vital] para as terras no leste europeu,
além de tornar a Alemanha “ limpa de judeus”.
O plano de extermínio dos judeus não se limitou a Solução Final. Uma fase
anterior [1933-1938] antecedeu o Plano de Extermínio propriamente dito. OU seja,
milhares e milhares de judeus morreram assassinados ou morreram de forme, do
trabalho forçado, de doenças. Temos como referência a data de promulgação das Leis
de Nuremberg em 13 de setembro de 1935, momento em que,
Durante uma reunião do Partido Nazista em Nuremberg, foram promulgadas as
primeiras leis racistas na Alemanha. Estas leis definiam o judeu não como quem praticava o
judaísmo, mas quem descendia de judeus. Bastava ter um avô ou avó judeus. Bastava ter
sangue judeu. Mesmo quem era filho de judeus convertidos, há duas ou três gerações, eram
considerados judeus. E os judeus da Alemanha eram cidadãos alemães, assim como os judeus
70 Marcio Pitliuk é publicitário, escritor e dramaturgo. Dedica-se há mais de três anos a estudar o
Holocausto. É autodidata, visitou museus e os campos de concentração e extermínio nazistas, leu
dezenas de livros sobre o assunto e assistiu dezenas de horas de depoimentos de sobreviventes. Autor
do livro “Marcha da Vida”, São Paulo, Editora PitCult, 2009.
71 Dentre as principais obras que tratam do Holocausto enquanto genocídio singular cabe citar
“Os Carrascos Voluntários de Hitler” de Daniel J. Goldhagen, Cia das Letras.
72 Genocídio físico e genocídio cultural são dois termos distintos. Genocídio físico é a destruição física
de um povo, o assassino si temático; Genocídio cultural é a destruição de qualquer traço da cultura de
um povo, seja livro, arte, religião, história.
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do Brasil são cidadãos brasileiros. Cabe lembrar que os judeus estavam há mais de 600 anos
na Alemanha formando praticamente 18 gerações.
O primeiro ato das Leis de Nuremberg foi tirar a cidadania dos judeus que deixavam
de ser cidadãos alemães para se tornarem apátridas. Proibiram o casamento e as relações
sexuais entre judeus e não judeus. Ao mesmo tempo cassaram os direitos políticos dos judeus,
limitaram as profissões liberais e, rapidamente, proibiram os judeus de exercê-las. É fato que
muitos judeus foram expulsos das escolas públicas e universidades que, inicialmente
estipularam cotas raciais. Os judeus foram também proibidos de trabalhar em emprego
publico. De atuarem no teatro como atores ou diretores. Médicos judeus foram proibidos de
atuar nos hospitais públicos, enquanto que todos judeus, de forma generalizada não podiam
mais receber aposentadoria.
Tudo isto, apesar de terem lutado na Primeira Guerra Mundial na condição de
autênticos cidadãos alemães. Apesar deste forte sentimento germânico, eram ainda proibidos
de andar nas calçadas e deveriam tirar o chapéu quando passavam na frente de um militar
alemão e baixar a cabeça. O circulo foi se fechando cada vez mais tirando dos judeus
todas as possibilidades de sobrevivência. A partir de 1937 os judeus tiveram suas contas
bancarias confiscadas, os médicos judeus só podiam tratar de judeus e os advogados não
podiam mais exercer sua profissão. Ao longo dos anos, foram perdendo tudo: bens, empregos,
direitos.
Em três anos, os direitos dos judeus, que eram apenas 2% da população da
Alemanha, desapareciam. Os documentos de identidade dos judeus tinham que ter um “J”
vermelho para facilitar a identificação e, no caso de não terem nomes judaicos, o nome do
meio deveria ser Israel para os homens e Sara para as mulheres.
Lentamente, mas com grande violência física e simbólica, firme e constantemente, os
judeus foram cercados, acuados e destruídos psicologicamente. Isto foi acontecendo tanto na
Alemanha como nos países ocupados pelos nacional-socialistas. Ou seja, o projeto de destruir
os judeus não foi uma explosão de raiva, um ato impensado, uma revolta popular. Foi
lentamente preparado e executado, exterminando mais de seis milhões de judeus, ciganos,
testemunhas de Jeová, além de milhares de comunistas e socialistas. É este perfil que o
distingue dos demais genocídios.
E como isso foi possível acontecer? Como os alemães e outros cidadãos de
distintas nacionalidades -- e que se posicionavam como cidadãos de bem -- aceitaram
praticar e/ou conviver com tudo isso? Por que muitos judeus não quiseram deixar a
Alemanha quando o processo de exclusão começou a tomar forma? Várias são as razões. Não
se abandona uma pátria tão facilmente. Os judeus tinham empresas, residências, empregos e
viviam na Alemanha há 600 anos. Mesmo aqueles que optaram por emigrar, fato possível até
a “Noite dos Cristais”, encontravam dificuldades: não era fácil conseguir um visto para
emigrar. E até então não existiam parâmetros que servissem de referências para tudo aquilo
que estava acontecendo na Alemanha e, posteriormente, nos países ocupados. Ninguém
imaginava o que aconteceria e como aconteceria. Todos achavam que o nazismo e Hitler iam
passar.
Em 9 e 10 de novembro 1938 o Partido Nazista organizou um grande pogrom que
ficou conhecido como a Noite dos Cristais. Lembro aqui que os pogroms aconteciam desde a
Idade Média na Europa do Leste. Eram bandos de homens incitados por discursos
antissemitas proferidos por intelectuais, líderes políticos, membros da Igreja Católica, dentre
outros segmentos sociais. Instigados, invadiam vilarejos judeus, queimavam suas casas,
batiam nos homens, estupravam as mulheres, atos que muitas vezes culminavam em dezenas
de mortes. Mas os pogroms eram explosões espontâneas de ódio racial, desorganizados: o
objetivo não era o extermínio físico e cultural de um povo, articulado pelo Estado ou por um
grupo étnico ou político. De maneira cruel, mas desorganizada, sem um plano sistemático.
Lembro aqui que a Noite dos Cristais, alcançou dimensões nacionais. Apoiada e
organizada por autoridades do Reich chegou a grandes conseqüências: quebraram milhares de
vitrines, destruíram 256 sinagogas, casas, agrediram milhares de judeus pelas ruas e centenas
foram mortos. Foi um prenúncio do que viria. Um dos raros comentários do governo foi que
“a destruição das vitrines trouxe um prejuízo muito grande para a economia Alemã, uma vez
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que as lojas que ainda restavam dos judeus seriam tomadas por alemães [arianos]” 73. Enfim,
devemos considerar que o Holocausto foi “um fenômeno político” e que o antissemitismo
serviu de instrumento de exclusão e extermínio para o Estado nazista. 74
Segundo Maria Luiza Tucci Carneiro, o Holocausto deve ser compreendido em três
etapas distintas e não apenas como um fenômeno que teve início com a Noite dos Cristais:
- 1ª. etapa 1933 a 1935 do boicote econômico à represália cultural
- 2ª etapa 1935 a 1939 O fechamento do círculo: o prenúncio da catástrofe
- 3ª etapa 1939 a 1945 o extermínio como “ solução final”. 75
1ª. etapa: do boicote econômico à represália cultural
A partir também de 1933, após a ascensão de Hitler ao poder, o Estado nacionalsocialista
começou a criar uma rede de campos de concentração. Em 1934 já existiam
dezenas deles espalhados por todo o território alemão. [Comentário: * aliás, fazendo aqui um
parêntese, este é um item interessante e muito rico para ser analisado por um professor de
geografia] Hitler nomeou Heinrich Himmler para administrar os campos de Dachau, Bergen-
Belsen, Oranienburg, Esterwegen, Buchenwald, Sachhausen, e dezenas de outros.
Para estes espaços de exclusão foram mandados comunistas homossexuais, ciganos e
judeus, todos que eram considerados inimigos [políticos ou raciais], segundo a lógica do
governo nazista. Esses campos foram locais de testes para o que viria a seguir: a morte
sistemática de milhões de judeus. Prisioneiros comuns eram usados para manter ordem, com
violência. Imagine o impacto que havia na repressão ao colocar um criminoso comum para
controlar centenas de prisioneiros. Rudolf Hoss, mais tarde comandante de Aushwitz, foi
treinado nesses campos, desenvolveu técnicas de controle, tortura, humilhação. Devemos
consider que organização alemã para o genocídio foi planejada com mais de 6 anos de
antecedência, ou seja desde 1933.
Os judeus que conseguiram vistos para emigrar fugiram da Alemanha. Alguns não
acreditavam que a situação poderia piorar ainda mais e ficaram. Outros que queriam sair, não
tinham condições financeiras. A cada dia, a vida dos judeus na Alemanha nazista ficava mais
insuportável. Quando -- após a Noite dos Cristais -- os judeus que ali haviam ficado tentaram
sair, mas já era tarde demais.
O anuncio da catástrofe
Em primeiro de setembro de 1939 a Alemanha invadiu a Polônia. Em 6 de outubro
controla o país e instala um governo de ocupação. A Polônia foi dividida em duas partes: a
parte Leste era da Rússia e a parte Oeste da Alemanha. Resultado do acordo Ribemmtrop-
Molotov, firmado entre os chanceleres da Alemanha e da Rússia, um pacto de não agressão,
que mais tarde seria desrespeitado pelos alemães, dividia a Polônia entre os dois países. No
futuro, as terras da seriam distribuídas para os colonos alemães.
Inicialmente, os alemães ocupam um antigo quartel na cidade polonesa de Oswiecin
que ficaria conhecida para sempre pelo seu nome alemão: Aushwitz. Além do quartel, os
nacional-socialistas confiscaram várias fazendas para construir o imenso campo de Aushwitz-
Birkenau. Esse quartel foi transformado em campo de prisioneiros, como na Alemanha.
Inimigos do governo, comunistas, homossexuais, ciganos e judeus começaram a ser
mandados para lá. Toda a experiência apreendida nos campos da Alemanha foi colocado em
prática no campo Aushwitz-Birkenau. Com mais violência: torturas, fome, trabalhos
forçados.
Começava aqui o planejamento e a organização germânica para o próximo passo:
exterminar os judeus. Apesar disso Aushwitz ainda não era um campo de extermínio, como
depois seria seu anexo 2, Birkenau. Era um campo de concentração, uma prisão com as mais
bárbaras torturas.
73 Arianos era a denominação do partido nazista para a raça pura.
74 Sobre esta questão ver CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Holocausto, Crime contra a Humanidade.
São Paulo, Ática, 8 reimpressão, 2008, pp. 18-24.
75 Idem, pp. 39 a 66.
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Na Europa do Leste, Lituânia, Letônia, Ucrânia, Rússia, Polônia e outros países.
Viviam milhões de judeus. Quando a Wermarcht, o exército formal alemão avançava, logo
atrás vinham os Einszatzgroups, os grupos de extermínio. Objetivo: matar os judeus das
cidades conquistadas. Era a organização, o planejamento do assassinato em massa.
Os Einzatsgrups eram grupos de soldados SS formais, forças organizadas,
uniformizadas, orientadas por um oficial, com um objetivo bem definido: matar todos os
judeus das cidades ocupadas. Homens, mulheres, crianças, velhos. Matar todos,
absolutamente todos. O objetivo era matar. O estupro era proibido, pois as Leis de
Nuremberg, como vimos antes, proibiam a relação sexual entre alemães e judeus.
Mas, como funcionavam os Einzatsgroups?
Ocupavam uma cidade, mandavam que todos os judeus fossem reunidos na praça,
levados para a floresta onde deveriam cavar fossas coletivas. Em seguida, os nazistas
fuzilavam um por um: homens, mulheres, crianças. Um a um eram fuzilados. Muitos não
morriam na hora, caiam vivos nas fossas coletivas. Alguns poucos sobreviveram para contar
esse massacre. Fingiram-se de mortos.
Assassinato aos milhares. Num único dia 5, 10, 15 mil judeus eram assassinados
pelos Einzatsgroups. Os tiros nas florestas eram ouvidos no vilarejos pelos não judeus que ali
ficaram. Em seguida, suas casas eram invadidas, seus bens pilhados ou confiscados . Se
algum judeu se escondia, um vizinho não judeu o denunciava. Por ser judeu, era fuzilado na
hora. A cidade ficava livre de judeus: Judenfrei.
Em Babi Iar, numa ravina próxima de Kieve, numa única noite, entre 29 e 30 de setembro de
1941, foram mortos mais de 33.771 judeus. Mas tudo isso começou a se mostrar não eficiente,
dada a monumentalidade do projeto de extermínio. Não era econômico, nem prático e nem
humano, para os carrascos, como veremos adiante. A eficiência alemã concluiu que esses
grupos de extermínio não eram a melhor maneira de assassinar judeus.
Haviam muitos judeus no leste. Milhões. O trabalho do Einzatsgroups não era fácil.
Em 1941 esses grupos já tinham assassinado a tiros 700 mil judeus. O total de judeus a serem
mortos era de 11milhões. Nesse ritmo o objetivo não seria alcançado. Hitler e Himmler
estavam preocupados com o custo, a falta de eficiência da operação e com a reação
psicológica dos assassinos de homens, mulheres e crianças.
O custo: a Alemanha estava em guerra. Todos os esforços, toda a economia era
voltados para a guerra. Combustível, armas, munições. E levar os einzatsgroup com as tropas
do exército custava caro em transporte, diesel, comida, alojamento. Eram dois exércitos se
locomovendo. Além disso, esses assassinatos gastavam munição. Centenas de milhares de
pessoas sendo fuziladas, portanto, centenas de milhares de balas sendo usadas. Os alemães
chegaram a testar quantas pessoas enfileiradas poderiam matar com um único tiro. Isso
mesmo. A mãe com uma criança no colo podiam ser mortos com apenas um tiro.
O desgaste emocional dos carrascos: com o tempo, aqueles jovens que participavam dos
Einzatsgroups começaram a sentir os efeitos do assassinato em massa. Eles haviam sido
treinados para servir a Alemanha, serem soldados, não para matar mulheres e crianças. Após
alguns dias e semanas, assassinando mães que gritavam, crianças que choravam, homens que
rezavam, olhando nos olhos das vitimas que imploravam misericórdia, os nervos começaram
a fraquejar.
As doses de vodka ao final do dia começaram a aumentar.
Num fuzilamento à curta distância a cabeça explode, voa sangue, pedaços de cérebro.
Os jovens soldados ficavam com os uniformes vermelhos, cobertos de vísceras. As cenas
eram de horror. Por mais treinados que fossem, por mais que odiassem os judeus, esses
homens eram seres humanos, dos dois lados da arma, e o estresse chegava a pontos
insuportáveis. Por isso mesmo, não podemos aceitar suas justificativas de que apenas
“obedeciam a ordens”. Onde ficaram seus sentimentos?
A eficiência: o plano nazista era de exterminar os 11 milhões de judeus dos territórios
ocupados. No entanto, não se mata 11 milhões fuzilando. Foi então que as altas autoridades
alemãs procuraram formas mais “humanas” eficazes e rápidas de matar. Humanas para os
carrascos, não vitimas. À medida que o exército alemão avançava em direção ao Leste
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[conquista do espaço vital], mais cidades eram conquistadas e mais judeus eram feitos
prisioneiros. O que fazer com esses judeus, como se livrar deles?
Foi então que 15 altos funcionários do governo nazista reuniram-se em 20 de janeiro
de 1942 na pequena cidade de Wansee, praticamente um subúrbio de Berlin, encontro que
ficou conhecido como a Conferencia de Wansee. Um reunião secreta que criou um silogismo
para não usar a palavra assassinato: Solução Final.
A conferência foi presidida por Reinhard Heydrich, chefe da SS, encarregado da
coordenação das operações da SS contra os judeus. Havia um ministro de estado para
organizar a matança de judeus. Dois outros oficiais SS presentes: Heinrich Müller (Chefe
Gestapo) e Adolf Eichmann (SS). Após o assassinato de Reinhard Heydrich, a coordenação
da Solução Final passou para Eichmann. O participação de outras autoridades mostra a gama
de envolvimento do governo alemão e de autoridades civis necessárias para organizar e
administrar a Solução Final: Dr. Wilhelm Stuckart (Ministério Interior), Erich Neuman (
ministro do Planejamento), Dr. Roland Freisler (Ministério da Justiça Reich) todos doutores,
advogado, universitários, o Dr. Martin Luther (Ministro do Exterior) Friedrich Kritzinger
(Chancelaria Reich), Liebbrandt (Ministério do Reich para os Territórios Ocupados
Oriental, e da Raça e Liquidação, o principal instituto de Segurança Reich, de Segurança e da
Polícia e SD, entre outros. A Conferência de Wansee foi autorizada Herman Goering, braço
direito de Hitler.
Ou seja, os principais homens do governo alemão nazista participaram desse
encontro. Hitler, como sempre, não aparecia pessoalmente nem assinava nada sobre esse
assunto. Nesse encontro foram traçados os planos do extermínio dos 11 milhões de judeus
dos países já ocupados e que os alemães iriam ocupar na Segunda Guerra Mundial. O
silogismo para assassinato em massa: Solução Final do Problema Judeu.
A estrutura burocrática, as estratégias de organização e o domínio do planejamento
governamental alemão foram postos em prática para concretizar, sob segredo, o assassinato
em massa. Esta pode ser uma das diferenças a ser considerada entre o genocídio judeu e os
genocídios que aconteceram em Ruanda, Dafur, Kosovo, Sérvia, e tantos outros que
infelizmente existiram e existem no mundo. Estes não foram planejados e organizados de
maneira industrial.
Para levar a cabo o extermínio de 11 milhões de judeus, dos quais os alemães
assassinaram 6 milhões, participou grande parte da sociedade alemã 76: civil, militar e
empresarial. Não foi apenas o lumpen proletariado que Hitler chamou para as fileiras da SS e
que comandaram campos tiveram poder ilimitado sobre a vida dos “outros”. Médicos,
engenheiros, químicos, advogados, a cineasta Leni Rifenshtal, o arquiteto Albert Speer,
dentre outros, estiveram comprometidos com o III Reich e seus projetos de extermínio.
Uma empreitada desse porte não se faz sem planejamento, reflexão que nos ajuda à
entender porque o Holocausto é, ainda hoje, algo tão maléfico, inacreditável. Para tanto, eram
precisos bancos para financiar o projeto, construir os campos, comprar veneno, pagar os
guardas, transportar os judeus de diferentes pontos da Europa para o extermínio nos campos
nazistas em território polonês ou de trabalho escravo. Engenheiros e arquitetos para desenhar
e planejar os campos de concentração e extermínio simetricamente construídos, com
sofisticado sistema de iluminação, hidráulica, logística. Um soldado não planeja e executa
isso.
Há necessidade de químicos para preparar os gazes venenosos, pessoal de transporte,
para levar os judeus das cidades aos campos de extermínio. As empresas que controlavam as
ferrovias não transportavam os judeus de graça. Esse custo era negociado, pois havia
interesses por trás dessas mortes premeditadas.
Precisavam de mão de obra para trabalhar nos campos de concentração, sendo que os
lituanos e ucranianos, principalmente, se ofereciam para este tipo de trabalho e recebiam
salário para isso. Imaginem a dimensão deste “negócio”. Estamos falando em uma máquina
preparada para matar 11 milhões de pessoas, número equivalente à população de Campinas,
Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. E conseguiram matar mais de seis milhões de judeus,
76 Ver o livro “Carrascos Voluntários de Hitler”.
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além de outros grupos étnicos, religiosos e políticos. Imagem toda a população da cidade do
Rio de Janeiro. Minha sugestão é para que um professor de matemática trabalhe com estes
cálculos, sensibilizando seus alunos para o tema do genocídio.
Começaram os testes para a matança não de milhares, nem de centenas de milhares,
mas de milhões de seres humanos. Para matar milhões não era mais possível continuar com o
fuzilamento. Os primeiros testes foram com gás carbônico. Caminhões-baú com o
escapamento voltado para o interior do veículo foram testados. Centenas de prisioneiros
foram mortos nesses testes que não se mostraram tão eficientes. Eram demorados, gastavam
muita gasolina e diesel e não eram 100% eficazes. Então chegaram ao Ziklon B, um pesticida
usado inicialmente para combater os insetos e o tifo nos campos de concentração. Em doses
corretas, matavam em 15 minutos. Em 3 de setembro de 1941 foi testado e aprovado em 600
prisioneiros de guerra russos.
A partir de 1942 foram desenvolvidas as câmeras de gás. Em Birkenau três delas
chegaram a matar 25 mil pessoas por dia. Para evitar o pânico, eram disfarçadas de chuveiros.
Quem pensou nessa solução entendia de psicologia humana! Um problema surgiu da
eficiência em matar das câmeras de gás. Como se livrar de tantos corpos? As fossas comuns
ficaram pequenas e os corpos apodrecendo ao ar livre eram focos de doenças. Chegaram aos
fornos crematórios, construídos e planejados para agüentar temperaturas de milhares de graus,
24 horas por dia. Quem fez os cálculos de calorias ? Quem desenhou os fornos crematórios?
Com certeza técnicos especializados. A máquina alemã, a eficiência, o planejamento
chegaram ao resultado que a Solução Final exigia. Assim foram mortos 6 milhões de judeus
entre 1939 e 1945. Não foram em bombardeios, nem em tiroteios, nem na guerra. Foram
mortos de forma sistemática e friamente de maneira planejada.
Por isso o Holocausto judeu difere de qualquer outro genocídio e não pode ser
comparado a nenhuma ação militar, ação de guerra ou de invasão. Nem a explosões de
ódio popular.
O assassinato de 6 milhões de pessoas foi uma indústria.
O Holocausto foi uma máquina voltada para o extermínio de todo um povo.
O TESTEMUNHO DE UM SOBREVIVENTE
Um sobrevivente paulistano.
Julio Gertner tem sotaque da Europa do Leste, olhos azuis como o céu de outono, passou seis
anos entre a vida e a morte na Polônia e Áustria, mas é paulistano.
Julio representa um dos dezenas de milhares de sobreviventes do Holocausto que escolheram
São Paulo para viver. Explico. Julio nasceu em 1924 na Cracóvia, Polônia,
e em 1949 escolheu São Paulo para renascer. Ao chegar se encantou pela cidade e decidiu que
aqui iria recomeçar sua vida, longe das guerras da Europa e do anti-semitismo do velho
continente que assassinou seus pais e a maior parte dos seus
familiares. Julio logo descobriu que São Paulo era tolerante com os judeus, cosmopolita, tinha
uma exuberante vegetação que se misturava com o concreto e um clima maravilhoso, nem
tão frio como a Polônia, nem tão quente como o Panamá, onde
um dos irmãos, também sobrevivente, tentou morar mas acabou, por recomendação de Julio,
tornando-se paulistano. Julio tem passaporte brasileiro e considera-se tão paulistano quanto
seus netos que nasceram na maternidade do Hospital Albert
Einstein. A terceira geração dos Gertner é a alegria de Julio, que venceu a guerra contra Hitler
e preserva suas origens, tradições e história. Da invasão da Polônia pelos alemães, em 1939,
até o final da Guerra, em 1945, Julio viu e sofreu as piores torturas, ameaças, humilhações,
dores, perdas, pesadelos, ódio, fome, sede e desgraças que um ser
humano pode infringir a outro. Durante seis anos, viu mais gente morrer do que nascer. Viu
seu pai ficar sem trabalho porque era judeu, e conseguiu sustentar
os pais porque “não era parecido com um judeu”. Seus irmãos fugiram para a Rússia, mas ele
ficou, pois achava que a situação não podia ficar pior do que estava. Enganou-se. Seus pais
alugaram uma casa num vilarejo que parecia mais seguro que Cracóvia,
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mas depois de alguns meses os alemães emitiram uma ordem para que todos os judeus da
região se apresentassem na cidade de Procivic. Seus pais aconselharam que ele se escondesse,
o que salvou sua vida, pois os judeus lá reunidos foram transportados
para Maidanek, onde foram assassinados. No inverno de 1941, com apenas a roupa do corpo,
fugiu para o campo. Trabalhava e comia de noite e escondia-se de dia. Fazia pequenos
trabalhos em troca de um prato de comida, que era colocado na
porta das casas. Os camponeses evitavam o contato pessoal com ele, pois sabiam que era
judeu e que, se não o denunciassem, 10 pessoas seriam mortas. Dormia em celeiros, no mato,
em qualquer lugar em que pudesse se esconder. Cada noite num
esconderijo diferente por medo de ser capturado. Assim sobreviveu durante quase um ano até
que um dos irmãos voltou da Rússia, pois achava que a situação na Polônia não podia ser
pior. Mas era. Seu irmão escondeu-se num sótão, mas a pressão de ser apanhado era muito
grande, pois volta e meia surgiam noticias de judeus descobertos e mortos na hora, e então
decidiu ir para o Gueto de Cracóvia e Julio foi com ele. Ficaram apenas 10 dias, pois em 13
de março de 1943 foram levados ao campo
de Plasow. Ali, Julio conheceu Amon Goeth, comandante do campo, o terrível assassino
corrupto que ficou conhecido pelo filme “ A Lista de Schindler”. Ele ainda lembra dos tiros a
esmo que Goeth praticava da janela da sua sala e do feroz cão pastor que ele lançava sobre
algum judeu por pura diversão. Depois de 9 meses, Julio e o irmão foram levados para
Auschwtiz. Ficaram apenas 24 horas, pois ainda tinham forças para trabalhar, e foram
transportados para Mauthausen. Lá ficaram algum tempo fazendo um trabalho cujo objetivo
era destruir psicologicamente um ser humano, coisa que os alemães aprenderam a fazer com
perfeição durante a Guerra. O “trabalho” de Julio era levar pedras de um lado para o outro e
trazê-las de volta, horas a fio, dia após dia, semana após semana com uma ração mínima de
comida e água. De lá, Julio, seu irmão e milhares de outros prisioneiros foram transportados
para Melk, na Áustria superior, onde cavavam imensos esconderijos nas montanhas para que
os alemães escondessem os aviões V2 e as futuras bombas atômicas. Julio lembra que “teve
sorte”, pois trabalhou dentro dos túneis e assim sobreviveu ao terrível frio. De um grupo de
500 prisioneiros que trabalharam fora, apenas 4 sobreviveram. Como os russos ameaçavam
chegar em Melk, todos foram levados para Ebensee, onde o trabalho era mil vezes pior. Ali os
imensos esconderijos eram feitos na rocha, e como trabalhavam com água até os joelhos,
ninguém sobrevivia mais de uma semana. Caiam como castelos de cartas. Morriam aos
milhares. O destino trouxe “sorte” a Julio mais uma vez. Foi selecionado para um grupo que
iria desobstruir um cruzamento de trem bombardeado e aí, um vagão descarrilhado, carregado
de açúcar e chicória, foi sua salvação. Comeu o que conseguiu, isso lhe deu forças para
agüentar mais uns dias e, amarrando as calças pelos tornozelos, encheu as pernas com esses
preciosos alimentos. Mas ao voltar para o barracão, enquanto dormia, foi roubado por outro
prisioneiro faminto. Foi o pior roubo sofrido em sua vida, pois tratava-se da sua
sobrevivência. Entretanto, a “sorte” olhou para ele novamente e poucos dias depois, com o
avanço do exército americano, os alemães abandonaram o campo. Era o fim da Guerra, o fim
da escravidão e da destruição dos judeus. Julio, seu irmão e alguns milhares de mortos-vivos
foram encontrados pelo exército americano, que lhes deu comida, roupa e tratamento médico.
Seis anos depois do começo da Guerra, Julio venceu Hitler e ganhou um título que teria de
carregar pelo resto da vida: Sobrevivente do Holocausto. Da Áustria foi para Itália e morou
nos estúdios de Cinecitá, transformados em abrigos para sobreviventes e refugiados da
Guerra, e em Firenze conseguiu um visto para o Brasil depois de esconder sua origem judaica,
pois o Governo de Getulio Vargas recusava vistos para os judeus. Pegou uma passagem de
navio na quarta classe e, como ele diz com bom humor, não pegou quinta porque não tinha.
Mas parecia o paraíso perto do que ele havia passado nos anos da Guerra. Desembarcou no
Rio de Janeiro e veio encontrar seu irmão em São Paulo. O resto já sabemos. Foi amor à
primeira vista pela cidade. A CIP, Congregação Israelita Paulista, arrumou para ele emprego
com um judeu alemão que fugiu para o Brasil logo que os nazistas chegaram ao poder, e tinha
uma confecção no Jardim Paulista. Um revés fez Julio sair desse emprego e abrir uma
confecção na Av. da Liberdade. Aprendeu a trabalhar no comércio e tocou seu negócio, que
prosperou. Em São Paulo também conheceu sua esposa, italiana, judia, sobrevivente e
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paulistana como ele, que escolhera esta cidade para refazer a vida. Tiveram os filhos, os
netos, entraram de sócios na Hebraica, o maior clube judaico do mundo fora de Israel, onde
joga tênis diariamente e freqüenta a sinagoga. Mora no bairro de Higienópolis, onde está
concentrada a maior parte da comunidade judaica de São Paulo, que é a maior do Brasil. Em
2008 foi com toda a família fazer a “Marcha da Vida” e mostrou pessoalmente para seus
filhos e netos os lugares onde sofreu. Julio me surpreendeu por não ser uma pessoa rancorosa
apesar do que passou. Sofre com seu passado, é claro, pois fala sobre isso todas as vezes que
encontra seu irmão, mas não tem ódio nem raiva. Transmitiu aos filhos e netos sua história,
testemunha ocular de quem sofreu apenas por ser judeu e acha que cumpriu a sua missão, que
era de sobreviver aos nazistas e dar continuidade à Marcha da Vida.
TESTEMUNHOS
Depoimentos de sobreviventes da Fundação Shoah. Shoah Foundation, organização criada
por Steven Spielberg para documentar em vídeo o depoimento de sobreviventes ao redor do
mundo.
Arqhsoah- Arquivo Virtual sobre Holocausto e Antissemitismo. LEER/USP:
www.arqshoah.com.br
BIBLIOGRAFIA
GOLDHAGEN, Daniel. Os carrascos voluntários de Hitler. São Paulo, Ed. Cia das
Letras.
DWORK, Deborah; PELT, Robert Jan van. Holocausto, uma história. São Paulo,
Editora Imago.
Roseman, Mark. Os nazistas e a Solução Final, Wansee. São Paulo, Editora Imago.
Pitliuk, Marcio. A Marcha da Vida. São Paulo, Editora PitCult.
FILMES E DOCUMENTÁRIOS
LANZMANN,Claude. Shoah.
MUSEUS
Unisted States Memorial Holocaust Museum, Washington.
Museum of Tolerance, Los Angeles.
Museum of Jewish Heritage, New York.
Mémorial de la Shoah, Paris.
Yad Vashen, Jerusalem.
Illinois Holocaust Museum and Educacional Center, Chicago.
Museu de Aushwitz, Oswiecim.
Museu de Maidanek, Lublin
Museu do Levante do Gueto de Varsóvia, Varsóvia

terça-feira, 31 de julho de 2012

D'ETAT ISRAËL

Le prophète Isaïe prédit qu'Israël passerait en disant que la nation serait créé en un jour, ce jour est venu en 1948 lorsque l'ONU a accordé à l'arrière Terre Sainte pour les Juifs. Si la Bible n'est pas la Parole de Dieu, ce miracle n'a pas eu lieu, près de deux mille ans après la retour des Juifs vers la Terre promise. Une étude scatologique de la Bible fournit encore beaucoup de gloire à Israël. Israël est une nation qui mènera le monde dans le nouveau millénaire et la Nouvelle Terre que Dieu crée, pour l'humanité rachetée. (Commentaire de Scribe: Valdemir Mota de Menezes)

 
------------------------------- Source: lemondepolitique.fr La création de l'état d'IsraëlLa montée de la haine et la création du sionisme Le sionisme est un mouvement politique juif, visant à vouloir créer un état juif en Palestine. Ce mouvement a émergé a la fin du XIXe siècle suite aux nombreux pogroms dont ils étaient la cible car accusé de beaucoup de maux (notamment d’avoir tué le tsar…). Un pogrom consiste en des attaques, pillages, assassinat envers les juifs de façon prémédité. Un fond national juif a ainsi été crée par Theodor Herzl, père du sionisme, afin d’acheter des terres en Palestine. La grande majorité des palestiniens a dès le départ refusé la création d’un Etat juif, considérant qu’on les dépossédait de leurs terres. De nombreuses actes de violences ont ainsi émergé chez les palestiniens, contre les juifs. Les prémices de la création En 1917, la déclaration de Balfour établie par les anglais, alors colonisateurs du pays, autorise les juifs à immigrer en Palestine. Elle envisage ainsi l'établissement en Palestine d'un Foyer national juif. C’est donc à cette période que les juifs commencent à immigrer en Palestine. Mais les actes de violences s’intensifient et un « livre blanc » est mis en place en 1939 par les anglais, devant la communauté arabe de Palestine qui craint de se voir totalement occupée par les juifs. Création de l’Etat d’Israël Apres la seconde guerre mondiale, beaucoup de juifs essayent d’entrer clandestinement en Palestine pour chercher refuge, les anglais empêchent ces derniers d’arriver. Les conflits ne cessant pas, l’ONU organise en 1947 une assemblée extraordinaire afin de régler le sort des juifs et de la Palestine. Un texte a ainsi été voté a 33 voix pour (dont la France et l’URSS), 10 abstentions et 13 contre pour la formation de l’état d’Israël, créant ainsi un découpage de la Palestine. C’est ainsi qu’un Etat juif est crée en 1948, alors que la Palestine a rejeté en masse la mise en place de la résolution de l’ONU, et que la tutelle américaine prend fin. Les conflits s’intensifient alors et les territoires d’Israël vont ainsi évoluer au fil de ceux-ci. Israël va ainsi accroitre son territoire sur celui de la Palestine. Conflits contemporains L’Organisation de Libération de la Palestine est crée en 1964, ce qui va constituer une première amorce aux mouvements palestiniens. Durant la guerre des six jours, Israël conquiert la bande de Gaza, qui appartenait originellement aux égyptiens. Il l’abandonne finalement en 2005. Le Hamas prend le pouvoir de Gaza en 2007. Les hostilités vont ainsi s’intensifier.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

JUDEUS NEGROS

 Não tenho dúvida que este judeu é descendente de Abraão, provavelmente filho de Salomão com a rainha de Sabá. Mas não iria ao extremo de dizer que há indícios que o biotipo de Moisés era o de um negro. Os judeus negros da Etiópia estavam muito isolados e acreditavam que Moisés era negro. Isso é assunto de menor importância, o  que esta em questão é que Deus em sua santa providência espalhou os judeus no mundo, para que eles logo assumam o controle da Terra, sobre o seu líder máximo. O Messias. O mundo terá mil anos de paz com o Cristo, o Ungido. Milhões de judeus em volta do mundo estão compreendendo que Jesus é o Messias. No tempo certo Israel será restaurado  e será a cabeça das nações. E se cumprirá o que diz as Escrituras: "Assim diz o Javé dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco" (Zc 8.23).  
(Comentário do Escriba Valdemir Mota de Menezes)

sábado, 9 de junho de 2012

HUGO CHAVEZ EL HIJO DEL DIABLO

Hugo Chávez está poseído por el mismo espíritu maligno que se encontraba en Hitler y muchos otros líderes mundiales que a lo largo de la historia han hecho oposición a la nación elegida de Dios. Israel. Hugo Chávez y Venezuela, incluso puede sufrir un castigo divino, según la profecía de que este video contiene. (Por: Profesor Valdemir Mota de Menezes, el escriba)



HUGO CHAVEZ MALDICE A ISRAEL Y CAUSA PROFECIA... por scribevaldemir

quinta-feira, 26 de abril de 2012

FALSOS JUDEUS MESSIÂNICOS

FALSOS JUDEUS MESSIÂNICOS

Recebi e-ail do site Torah Web com as informações abaixo, gostaria que as pessoas que tivessem informações mais precisas que confirme ou desmintam esta história, favor escrever no comentário ou mandar um e-mail para mim: historiadorvaldemir@hotmail.com (por: Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)

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Israel, 26/04/2012


Shalom desde Sião.


Prezado amigo (a),

Você deve estar percebendo que a moda atual no mundo religioso é o "judaismo messiânico" que tem sido implantado de qualquer forma dentro de comunidades dos diversos segmentos que procuram inovar para manter a membresia.

Na corrida pelo "upgrade" religioso, alguns lideres religosos não medem esforços para inovar e utilizam-se das mais ousadas artimanhas para impactar o povão, que geralmente vive mediante a "ventos de doutrinas" extranhas.

Meu objetivo não é denegrir a imagem dos verdadeiros judeus messiânicos, mas alertar para o que anda ocorrendo por aí. Antes de acreditarem nos "judeus" que aparecem pregando em sua cidade ou comunidade, procurem se informar sobre o tal indivíduo e não caiam no mesmo erro de muitos.

Você conhece o "Pr. Yossef Akiva"?

Leia o link abaixo e se informe mais sobre o sr. José Marcelo Pessoa de Paula.


http://www.torahweb.net/t1460-falso-judeu-no-meio-cristao#18241




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Como o judaismo messiânico está "virando moda" no Brasil, alguns espertalhões que costumam enganar o povão "inocente" não perderam tempo para se fantasiarem e aplicarem o golpe através de doutrinas fantasiosas, ou mesmo através de vendas de produtos como "amuletos" que trarão algum beneficio ao comprador.

Gostaríamos de compartilhar algumas informações que recebemos, porém não podemos confirmar que tudo seja veridico, pois a pessoa que encaminhou a matéria se entitula simplismente como Pr. Caleb.

Encontramos diversos comentários em sites externos que tratam deste mesmo assunto, que poderão ser encontrados através de buscadores (google, Yahoo, etc)



No vídeo acima encontramos expressões totalmente fora da realidade biblica no qual nenhum dos profetas e escritores da Biblia tiveram a "capacidade" de se expressarem da forma como o pregador do vídeo faz. Notem as expressões ditas a partir do minuto 4:40

- Eu não vou segurar o Espirito Santo não.

- Eu vou deixar, eu vou deixar...

- Eu vou deixar Deus trabalhar aqui...

- Eu vou deixar Deus arrebatar crente aqui!

- Eu vou deixar, eu vou deixar!

- Se preparem para ver o Senhor. Os céus vão se abrir nesta noite.




O tal "Pr. Caleb" publicou as seguintes informações:

Em meados dos anos de 1992 a 1996, na zona LESTE, entre a Rua Ramilton Regis, 817 e AVENIDA IMPERADOR ,3835, Limoeiro, São Paulo-SP, existia uma igreja Neopentecostal chamada “Leão de Judá” e o representante dessa igreja chamava PASTOR JOSÉ MARCELO PESSOA DE PAULA, mais conhecido com o apelido/vulgo carinhoso de “Cabeção” pois o mesmo nasceu no Estado do Ceará, pela sua mãe Letícia, também nascida no Ceará.

Assim, o mesmo e sua família permaneceram nessa igreja durante muito tempo e morava no Bairro Vila Curuçá. Um homem com excelente retórica e opulenta, rica, abundante com o manusear da bíblia.

Realizou estudos até a 8° série. Estudou cabala e visitou muitas vezes o Estado de Israel nesse lapso de tempo.

Ocorre que:

ALGUÉM praticou CONJUÇÃO CARNAL (sexo) com TRÊS irmãs casadas dessa igreja.

E, engravidou uma delas que entrou com ação de alimentos.

Tal fato foi descoberto, quando presenciado por cerca de 300 pessoas no dia de santa ceia. Uma irmã com dom de revelação pautou tal irmão acerca dos apontamentos acima e que o mesmo tinha feito a copular vaginal dentro do templo com uma irmã, desencadeando a infidelidade conjugal com sua esposa na presença de todos, no meio do culto.

Para sua supressa, o mesmo começou a chorar como uma criança e todos da igreja presenciaram a cena e nunca mais voltou naquele local, o CABEÇÃO foi expulso.

No ano de 1999, foi averbado/modificado o nome da igreja para: “igreja Paz em C.risto”. Seu site é

http://www.pazemcristo.com.br [2].

Assim, o tal irmão foi para o Estado do Rio de Janeiro, Búzios, com a amante, e se divorciou de sua ex-esposa e largou dos filhos. A ex-esposa entrou com ação de alimentos na 2° vara de família do Fórum de São Miguel Paulista.

Nesse ponto, após esse EPISÓDIO de sua vida, ficaria difícil ministra à palavra nas igrejas, pois traiu sua esposa. Assim, entrou com ação de RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL, conforme a Lei de Registros Públicos nº. 6.015/73.

E com a decisão do juiz no cartório de registro civil, passou a ser chama:

YOSSEF AKIVA BEM AVRAHAM PESSOA DE PAULA, brasileiro, nascido no Estado do Ceará.

Nesse ensejo, a CERTIDÃO DE NASCIMENTO NÃO PODE SER MODIFICADA, assim, os únicos instrumentos que foram modificados como prova de sua identidade é:
Hoje ele apresenta:

a) Passaporte
b) Talão de cheque, conta bancária;
c) Cadastro de p.física e Registro Geral.

Hoje, ele é empresário de um homem que tem o dom da pintura, seus quadros ou obras de artes são vendidos na Europa e vendem no importe de R$ 100.000,00 reais e recebe sua comissão por cada obra de arte.

Seu histórico foi removido pelas ações judiciais, mas muitos daqueles irmãos se desviaram da igreja por causa do Marcelo, famoso cabeção, e hoje ele prega em várias igrejas, principalmente nas igrejas: Quadrangular e Assembléia Min. Madureira.

Pastor Caleb


Ver mais informações em:

http://iead-msbc-goias.blogspot.com/2011/04/abilio-santana-x-yossef-akiva-1-round.html

http://revistaotoque.blogspot.com/2011/09/pastor-abilio-santana-conhecido-por.html

FONTE:
http://www.torahweb.net/t1460-falso-judeu-no-meio-cristao#18241

quinta-feira, 22 de março de 2012

EPOPÉIA DOS FALASHAS ATÉ ISRAEL

O Escriba Valdemir Mota de Menezes tem certeza que Deus olha de forma especial para os judeus, não porque eles são biológicamente uma raça melhorada, mas porque sobre eles está a ELEIÇÃO DIVINA.

Em um livro lançado recentemente, o ex-embaixador israelense Asher Naim narra a epopéia que levou os chamados falashas até Israel, em 1991.
judeus negros da Etiópia, conhecidos como falashas e que se auto-denominam Beta Israel mantiveram sua fé e identidade lutando contra a fome, a seca e as guerras tribais. Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas, seus ancestrais remontando ao rei Salomão e à rainha de Sheba (Sabá).Em maio de 1991, os falashas protagonizaram um êxodo milagroso. Com a Etiópia envolvida em profunda e brutal guerra civil, 14.200 membros dessa comunidade foram transportados de avião para Jerusalém pelas Forças de Defesa de Israel. A operação durou 25 horas.
O herói que idealizou e organizou o incrível resgate foi o então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim. A epopéia foi narrada no livro Saving the lost tribe, lançado este ano, no qual Naim relata com humor e conhecimento de causa a ação que se tornou conhecida como Operação Salomão.
No outono de 1990, quando foi nomeado pelo governo israelense para o cargo de embaixador em Adis Abeba, sua identificação com os judeus etíopes foi imediata. Ele queria dar continuidade à chamada Operação Moisés, implantada em 1985 pelo serviço secreto israelense, o Mossad, em conjunto com a agência norte-americana CIA que, durante três anos, tentou tirar do país 14 mil falashas através do Sudão, levando-os de barco para Israel. O sucesso daquela operação foi relativo, pois na época, só oito mil pessoas conseguiram fugir; o restante adoeceu na viagem e muitos voltaram à Etiópia. Muitas famílias foram, assim, separadas.História dos falashas
Em 1860, missionários britânicos que viajavam pela Etiópia foram os primeiros ocidentais a encontrar a tribo dos falashas, ficando surpresos ao ver as faces queimadas com traços semitas e que praticavam o judaísmo. Os membros dessa comunidade observavam o Shabat, mantinham rígidas leis rituais da forma como eram descritas na Torá.
Pouco tempo depois, o estudioso judeu Joseph Halevy decidiu conhecê-los pessoalmente. Seria possível que esses judeus fossem parte de uma das tribos de Israel, perdidas há muito, foragidas do Primeiro ou Segundo Templo? Halevy foi recebido com curiosidade e desconfiança pelos nativos, que lhe perguntavam: O senhor, judeu? Como pode ser judeu? O senhor é branco!
Mas quando Halevy mencionou a palavra Jerusalém, todos se convenceram. Os falashas haviam sido separados de outros judeus por milhares de anos. Nenhum deles jamais saíra de seu vilarejo. No entanto, todos acalentavam um grande sonho, vindo de gerações passadas: voltar para Jerusalém. Os judeus da Etiópia sofriam as mesmas discriminações que os demais, na diáspora.No início de 1970, havia um grupo organizado dos Beta-Israel que queria emigrar para Israel, apesar de seus membros ainda não serem considerados judeus, não tendo, portanto, direito a fazer aliá. Uma centena de falashas já vivia em Israel, onde começou um movimento liderado por um iemenita judeu nascido na Etiópia, Ovadia de Tzahala, que fizera aliá em 1930 e que tinha parentes entre os falashas. Por isso, pressionava-os a emigrar para Israel.
Operação Salomão
Em 1990, enquanto as forças rebeldes avançavam contra o ditador etíope Mengistu Haile Mariam (o açougueiro de Adis), foi ficando claro que os falashas seriam exterminados, a não ser que conseguissem deixar o país. Asher Naim, excelente mediador, trabalhou em vários campos simultaneamente. Negociava com Mengistu, coordenava logística e estratégias com os militares israelenses e arrecadava doações, freneticamente, através de contatos nos Estados Unidos.
No dia 23 de maio de 1991, decidiu que havia chegado a hora de convocar a Força Aérea Israelense: a Operação Salomão devia começar imediatamente. O ditador Mengistu aceitara as condições, mediante pagamento em espécie e impondo segredo absoluto.Diante da embaixada israelense, milhares de falashas se acotovelavam, prontos para partir. Os primeiros aviões israelenses aterrissaram no aeroporto de Adis Abeba e uma equipe de comandantes muito bem preparados se posicionou para proteger a missão a qualquer custo.
No total, 14.200 emigrantes foram levados da cidade para o aeroporto Ben-Gurion, em Tel Aviv. Trinta e cinco aviões militares e civis fizeram 41 vôos. Em um dado momento, havia 28 aviões no ar. Um dos Jumbos, que normalmente poderia levar 500 passageiros, transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito anotado no livro de recordes Guinness.
Para Asher Naim, o resgate dos judeus etíopes foi de importância vital. Ele queria liberar seus irmãos de um ditador tirano e assim assegurar a sobrevivência dessa tribo. Ajudando os falashas a voltar para Jerusalém, Naim chegou a um novo e profundo entendimento do verdadeiro significado de fé, de identidade e da luta para superar as adversidades. No seu livro, cita uma frase de Bernard Raskas: Deus não quer que façamos coisas extraordinárias. Ele quer que façamos coisas ordinárias, de forma extraordinária...
Em Israel, a adaptação dos imigrantes tem sido bastante difícil. A maioria era muito jovem e sem cultura nenhuma, sofrendo rejeição por causa de sua cor. Vários programas de institutos americanos e judaicos têm desenvolvido projetos especiais de educação intensiva para as crianças, como por exemplo, a escola Beth Zipora, no sul de Israel. O programa foi implantado por Elie Wiesel e ministra cursos de inglês e computação. O sonho dos judeus etíopes é formar líderes, médicos, engenheiros e até generais. O governo israelense tem feito campanhas para angariar fundos para sua absorção e sobrevivência, a fim de não deixá-los voltar ao mesmo ciclo de empobrecimento, amargura e desespero de seu passado na África.


Nota sobre o autor:
Asher Naim, diplomata israelense, serviu como adido cultural no Japão e Estados Unidos e como embaixador na ONU, Finlândia, Coréia do Sul e Etiópia. Ele é o criador do Fundo de Bolsas de Estudos para Judeus Etíopes e arrecada verbas para que os membros desta comunidade possam ter uma educação de nível superior nas universidades israelenses.






http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=372&p=0

RESGATE DOS JUDEUS ETÍOPES

A história dos judeus da Etiópia
Breve resumo, por Valdemir Mota de Menezes, O Escriba.

Eles governavam as terras altas de montanha ao redor do Lago Tana. Eles se chamavam Beta-Israel da casa de Israel e usavam a Torá para orientar as suas orações e as memórias das alturas de Jerusalém como eles viviam em suas cabanas de palha na Etiópia. Mas seus vizinhos chamou Falashas-os alienígenas, os invasores. E mesmo trezentos anos de governo, mesmo as características preto que combinava com os de todos os povos em torno deles não faziam judeus da Etiópia governadores seguro de seu destino na África "(" Falashas: Os judeus Forgotten ", Baltimore Jewish Times, 9 Novembro de 1979). Durante séculos, a comunidade judaica mundial não teve sequer conhecimento da existência da comunidade judaica da Etiópia, na província do norte de Gondar. O milagre da Operação Salomão só agora está sendo totalmente compreendido, uma antiga comunidade judaica foi trazido de volta da borda do governo-exílio e da fome.
Cristianismo se espalhou através da dinastia Axum, da Etiópia no século 4. Por volta do século 7, no entanto, o islamismo havia superado o cristianismo e tinha separado da Etiópia cristã vizinhos Africano. Antes disso, o Beta Israel gozava relativa independência através da Idade Média. Seu reinado foi ameaçado no século 13 sob o Império salomônico, e luta intermitente continuada para os próximos três séculos, com as outras tribos.
Em 1624, a Beta Israel combateu o que seria sua última batalha para a autonomia individual contra Português etíopes. Uma testemunha ocular descreveu a batalha:
"Homens e mulheres Falasha lutaram até à morte das alturas íngreme de sua fortaleza ... eles atiraram-se sobre o precipício ou cortavam gargantas uns dos outros ao invés de ser preso, este foi um Massada Falasha. [Os líderes rebeldes] queimou toda a história escrita da Falasha e todos os seus livros religiosos, foi uma tentativa de erradicar para sempre a memória judaica da Etiópia "(Righteous judeus honrado por Supporters Falasha, AAEJ Press Release, 1981).
Aqueles judeus capturados vivos foram vendidos como escravos, forçado a ser batizado, e negado o direito à própria terra. A independência da Beta Israel foi rasgada com eles da mesma forma que foi de seus irmãos de Israel em Massada séculos antes.

O primeiro contato com a comunidade moderna agora oprimida, veio em 1769, quando o explorador escocês James Bruce tropeçou em cima deles enquanto procurava a fonte do rio Nilo. Sua estimativa, ao mesmo tempo colocou a Beta população de Israel em 100.000, já diminuída bastante a partir de uma estimativa de séculos antes de meio milhão. Pequenos adicionais de contato foram feito com a comunidade, mas em 1935 a sua estabilidade foi fortemente ameaçada pelo exército italiano que marchava para a Etiópia.
Em 1947, a Etiópia se absteve no Plano de Partilha das Nações Unidas para o Mandato Britânico da Palestina, que restabeleceu o Estado de Israel. Por volta de 1955, a organização não-governamental Agência Judaica de Israel já tinha começado a construção de escolas e seminário de um professor para o Beta Israel da Etiópia. Em 1956, a Etiópia e Israel estabeleceram relações consulares, que foram melhorados em 1961, quando os dois países estabeleceram relações diplomáticas plenas. As relações positivas entre Israel e Etiópia duraram até 1973, quando, na esteira da Guerra do Yom Kippur, Etiópia e mais 28 nações romperam relações diplomáticas com Israel sob a ameaça de um embargo ao petróleo árabe.


A ameaça Mengistu

Meses depois, o Imperador Selassie sofreu golpe de Estado. Selassie foi substituído pelo coronel Mengistu Haile Mariam, cuja ditadura marxista-leninista aumentou a ameaça o Israel Beta. Durante a semana em torno do golpe de Mariam, um número estimado de 2.500 judeus foram mortos, e 7.000 ficaram sem casa.
Logo Mariam instituiu uma política de "vilarisação", deslocalização de milhões de camponeses para cooperativa estatal, que muito prejudicou a Beta Israel, forçando-os a "compartilhar" suas aldeias, embora a eles foi negado o direito de possuir a terra com os agricultores judeus, resultando em aumento dos níveis de anti-semitismo em toda a província de Gondar. Segundo o governo etíope, com mais de 30% da população tinha sido transferido de fazendas de propriedade privada de cooperativas a partir de 1989.
Após tomar posse em 1977, o primeiro-ministro israelense Menachem Begin estava ansioso para facilitar o salvamento de judeus da Etiópia, e assim que Israel entrou em um período de venda de armas ao governo Mariam, na esperança de que a Etiópia iria permitir que os judeus voltassem a Israel.
nenhum "Gostei"
Em 1977, Begin pediu ao presidente Mengistu para permitir que 200 judeus etíopes fossem para Israel a bordo de um jato militar de Israel que haviam esvaziado a sua carga militar e estava retornando a Israel. Mariam acordou, e que pode ter sido o precursor do êxodo em massa de Operação Moisés começou.
No início dos anos 1980, a Etiópia proibiu a prática do judaísmo e do ensino do hebraico. Numerosos membros do Beta Israel foram presos sob a acusação de ter fabricado "espiões sionista", e os líderes religiosos judeus, abre alas (sing. KES) foram perseguidos e monitorados pelo governo. A situação ficou extremamente triste com o início dos anos 1980. Recrutamento forçado de crianças de 12 anos levou muitos meninos judeus para longe de seus pais, algumas nunca mais se ouviu falar delas. Além disso, com a constante ameaça de guerra, fome e terríveis condições de saúde (Etiópia tem uma das piores do mundo, as taxas de mortalidade infantil e médico às relações do paciente), a posição da Beta Israel tornou-se mais precária, à medida que o tempo passou. O governo começou a abrandar ligeiramente o seu tratamento aos judeus, no entanto, em meados dos anos 1980, quando a fome terrível causou estragos na economia. Etiópia foi forçada a pedir as nações ocidentais para combater a fome, incluindo os Estados Unidos da América e de Israel, permitindo-lhes tanto a exercer um pouco de pressão para o lançamento do Plano Beta Israel.
Mais de 8.000 Beta Israel vieram para Israel entre 1977 e 1984. Mas esses esforços pálidos em comparação com o êxodo moderno, que teve lugar durante a Operação Moisés 1984.

Operações de Moisés e Josué

Sob um blackout de notícias por razões de segurança, a operação MOISÉS começou em 18 de novembro de 1984, e terminou seis semanas depois, em 5 de janeiro de 1985. Nesse tempo, quase 8.000 judeus foram resgatados e levados para Israel.
Mas a missão não foi sem tranquila. Por causa de vazamentos de notícias (culpou-se principalmente em 6 de dezembro um artigo no Washington Jewish Week e anúncios de página inteira colocada pelo United Jewish Appeal), a missão terminou prematuramente as nações árabes pressionaram o governo sudanês para evitar que qualquer judeus mais se utilizassem do Sudão para ir a Israel. Quase 15,0000 judeus foram deixados para trás na Etiópia.
Assim, ao final da Operação Moisés em janeiro de 1985, quase dois terços da Beta Israel mantiveram na Etiópia. Eles eram quase inteiramente compostos de mulheres, crianças e doentes, uma vez que só os mais fortes membros da comunidade foram incentivados a fazer a caminhada angustiante para o Sudão, onde o transporte aéreo de fato ocorreu. Além disso, muitos rapazes foram encorajados a fazer a caminhada perigosa para a liberdade devido à baixa idade de alistamento, muitas vezes, tão jovem, na faixa dos doze anos.
Yakov como Babu, um líder Beta Israel, resumiu: “Aqueles que não conseguiram fugir são idosos, doentes e crianças”. ”Os menos capazes de se defenderem agora estão enfrentando os inimigos sozinhos.”
nenhum "Gostei"

Em 1985, o então Vice Presidente George W. Bush organizou uma missão patrocinada pela CIA de acompanhamento para a Operação Moisés. Operação Josué trouxe um adicional de 800 Beta Israel do Sudão para Israel. Mas nos cinco anos seguintes, ocorreu um incidente no resgate dos judeus etíopes. Todos os esforços em nome da Beta Israel caíram sobre os ouvidos fechados da ditadura Mariam. Enquanto isso, os judeus que escaparam durante Operação Moisés foram separados de seus entes queridos durante a tentativa de ajustar a sociedade israelense. Os recém-chegados gastaram entre seis meses e dois anos em centros de absorção de aprendizagem do hebraico, a reciclagem para a sociedade industrial de Israel, e aprender a viver em uma sociedade moderna (maioria das aldeias etíope não tinha água corrente ou eletricidade). Ocorreu suicídios, alguns dos recém-chegados, devido à ansiedade da separação e da partida, não suportaram a pressão. Mais de 1.600 "órfãos de circunstância" vivida dia-a-dia separadas de suas famílias, não sabendo o destino de seus pais, irmãos, irmãs, e entes queridos.




Falashas ou melhor, judeus pretos da Etiopia
Operação Salomão A realização de um sonho

A perspectiva sombria de milhares de crianças judias que crescem separadas de seus pais em Israel quase se tornou uma realidade. Pouco poderia ser feito para persuadir o governo Mariam para aumentar o gotejamento de judeus deixando Etiópia no ano entre as operações de Josué e Salomão.
Mas em novembro de 1990, a Etiópia e Israel chegaram a um acordo que permitiria que os judeus etíopes se mudassem para Israel no contexto do reagrupamento familiar. Logo ficou claro, porém, que Mengistu estava disposto a permitir que os judeus etíopes deixassem de fora o disfarce de reunificação. Entre novembro e dezembro de 1990, aumentou o número de etíopes que foram para Israel. Os judeus etíopes estavam finalmente prontos para voltar para casa.
No início de 1991, os rebeldes da Eritreia e Tigrean começaram um ataque às forças de Mengistu, reunião que teve surpreendente sucesso pela primeira vez desde a guerra civil que começou em 1975. Com os exércitos rebeldes avançando a cada dia, o coronel Mengistu Haile Mariam fugiu do seu país no início de maio. Rebeldes reivindicaram o controle da capital Adis-Abeba, pouco depois, e a situação da Beta Israel teve prioridade em Israel.

O governo do Likud autorizou Yitzhak Shamir uma permissão para a companhia aérea israelense El Al, de voar no Sabbath judaico. Na sexta-feira, 24 de maio e continuou sem parar por 36 horas, um total de 34 jatos da El Al jumbo e Hercules tiveram seus assentos removidos para acomodar o número máximo de etíopes, começou um novo capítulo na luta pela liberdade dos judeus etíopes.
Operação Salomão, nomeada para o rei do qual uma das teorias sugerem que o Beta Israel intitula-se da sua linhagem, terminou quase tão rapidamente como começou. O momento foi crucial, pois qualquer atraso por parte de Israel poderia ter permitido aos rebeldes detê-los para manter os judeus como moeda de troca com Israel ou os Estados Unidos. Um total de 14.324 judeus etíopes foram resgatados e reassentados em Israel, um êxodo moderno. Operação Salomão resgatou duas vezes o número de judeus na Operação Moisés e Josué, em uma fração do tempo bem menor. Embora seja muito cedo para prever o seu impacto na sociedade israelense, os 36.000 judeus etíopes que agora vivem em Israel (continua os esforços de resgate e estão em andamento para transportar os restantes 2.100 etíopes que desejam emigrar para Israel) irá desempenhar um papel importante em Israel para as gerações vindouras.
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Autêntico judeus

Porque grande parte da história de Israel Beta é passado oralmente de geração para geração, nós nunca poderemos saber verdadeiramente as suas origens. São quatro principais teorias existentes sobre as origens da comunidade de Israel Beta:
1) Os Beta Israel pode ser a tribo perdida de Dan israelita. 2) Podem ser descendentes de Menelik I, filho do Rei Salomão e a Rainha de Sheba.
3) Podem ser descendentes de cristãos etíopes e os pagãos que se converteram ao judaísmo, séculos atrás.
4) Podem ser descendentes de judeus que fugiram de Israel para o Egito depois da destruição do Primeiro Templo em 586 aC, e acabaram por se instalar na Etiópia.
(Extraído de "reunificar judeus etíopes", da União Mundial dos Estudantes Judeus) No início do século 16, o chefe judeu do Egito, o Rabino David ben Solomon ibn Avi Zimra (Radbaz) declarou que, em Halachic (judaica legal), a Beta Israel eram realmente judeus. Em 1855, Daniel ben Hamdya, um membro da Beta Israel, foi o primeiro judeu etíope a visitar Israel, e reuniu-se com um conselho de rabinos em Jerusalém sobre a autenticidade da Beta Israel.
Em 1864, quase todas as principais autoridades judaicas, principalmente Rabis Azriel Hildsheimer de Eisenstadt, Alemanha, aceitou o Beta Israel como judeus verdadeiros. Em 1908, os rabinos chefes de quarenta e cinco países tinham ouvido o rabino Hildsheimer e reconheceu oficialmente o Beta Israel como judeus-irmãos.

domingo, 29 de janeiro de 2012

CAVERNAS DE QUMRAN

Manuscritos do Mar Morto ou Manuscritos de Qumran (nomeado após o primeiro pergaminhos encontrados em uma caverna localizada em Qumran, às margens do Mar Morto) são uma coleção de cerca de 800 escritos judaicos, escrito em hebraico e aramaico por membros da congregação judaica dos essênios, e encontrados em onze cavernas na área acidentada ao redor do Mar Morto. A maioria dos manuscritos agora estão no Museu de Israel em Jerusalém, o Museu Rockefeller, em Jerusalém, e no Museu de Antiguidades Departamento em Amã (Jordânia). Datam de 150 aC a 70 dC. (Por: Escriba Valdemir Mota de Menezes)
Torah Web Em conexão com Israel - Arqueologia por scribevaldemir

ILLEGAL SETTLEMENTS

ILLEGAL SETTLEMENTS This video addresses the issue of so-called "illegal settlements" practiced by Israel. Advertisements malicious anti-Zionists falsely accuse Israel of practicing imperialist expansionism with the support of Americans. All lies. Watch this video to language teaching easy and explains the conflict in the Middle East showing how Israel is only fighting for their rights. (By: Scribe Valdemir Mota de Menezes) ASSENTAMENTOS ILEGAIS Este video trata da questão dos ditos "assentamentos ilegais" praticados por Israel. Propagandas maliciosas anti-sionistas acusam falsamente Israel de estar praticando expansionismo imperialista com o apoio dos americanos. Tudo mentira. Assista este video que em linguagem facil e didática explica o conflito no Oriente Médio revelando como Israel esta apenas lutando pelos seus direitos. (Por: Escriba Valdemir Mota de Menezes)
Aulinha animada da História de Israel por scribevaldemir

LAND GOD'S CHOSEN

LAND GOD'S CHOSEN
In this video we saw a production in English with Portuguese subtitles depicting the Holy Land of Israel. We will see here several places where Jesus lived, cities, mountains, river, ancient culture still preserved in some parts of Israel that leads us to travel back in time, to those wonderful days when the Savior was in the flesh among us. (By: Scribe Valdemir Mota de Menezes)

Torah Web   Em conexão com Israel - Arqueologia3 por scribevaldemir


TERRA ESCOLHIDA DE DEUS
Neste vídeo assistimos uma produção em inglês com legenda em português que retrata a Terra Santa de Israel. Veremos aqui várias localidades onde Jesus viveu, cidades, montes, rio, cultural milenar ainda hoje preservada em algumas partes de Israel que nos leva a viajar no tempo, até aqueles dias maravilhosos em que o Salvador esteve em carne e osso entre nós. (Por: Escriba Valdemir Mota de Menezes)