terça-feira, 9 de março de 2010

WALTER BENJAMIN

Walter Benjamin

Pensador alemão (15/7/1892-26/9/1940). Considerado um dos mais importantes críticos literários da Alemanha do início do século. Nasce em Berlim e estuda filosofia em Freiburg, Berlim, Munique e Berna. Fixa-se em Berlim em 1920 e trabalha como crítico e tradutor.





É um dos expoentes da escola de Frankfurt, ao lado de Theodor Adorno e Max Horkheimer. Interrompe a carreira acadêmica quando, em 1928, a Universidade de Frankfurt rejeita sua tese de doutorado sobre A Origem do Drama Trágico Alemão, considerada pouco convencional.
Filho de judeus, deixa a Alemanha em 1933, em virtude da ascensão do nazismo, e muda-se para Paris. Continua a escrever ensaios e artigos para jornais de literatura até a invasão da França pelos nazistas, quando foge para o sul da Europa com a intenção de escapar para os Estados Unidos pela Espanha.
Preso pela polícia da cidade de Port-Bou, na fronteira franco-espanhola, e informado de que seria entregue à Gestapo, suicida-se. Sua obra rende-lhe reconhecimento póstumo. Os ensaios contendo suas reflexões filosóficas sobre literatura são densos e entremeados de observações poéticas. A originalidade deles pode ser apreciada em artigos como As Afinidades Eletivas de Goethe, de 1924-1925.
Fonte: www.algosobre.com.br



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(MINHA PARTICIPAÇÃO EM UM FÓRUM DE HISTÓRIA SOBRE O PENSAMENTO DE WALTER BENJAMIN)


Caro Ladislau,

Estava lendo as postagens dos demais colegas, todos apontando vários aspectos do biografado, objeto deste fórum, analisando as reflexões dos futuros historiadores brasileiros, quando ative-me aos detalhes descrito na sua publicação.


Primeiro gostei mesmo da forma como você descreve detalhadamente o quadro ANELUS NOVUS, esmiuçando cada detalhe da imagem. É um texto descritivo rico em detalhes. Parabéns!






No segundo parágrafo, o seu texto é curto, porém, contém as informações necessárias para que possamos entender o pensamento de Walter Benjamin.

Esta visão apocalíptica do Benjamin vem de encontro com um tema muito importante para as nossas carreiras de historiadores. As questões são:

O que nos aguarda no futuro?

Acreditamos de fato que o homem finalmente encontrará a fórmula para a paz, igualdade, felicidade e o bem comum ou estará a humanidade condenada a sucumbir?

Se a humanidade vai ser exterminada, será pela mão de quem??? Humana? Extra-terrestre? Divina? Cataclisma geológico? Colapso astronômico?

Onde vai terminar a história?

A história vai ter fim?

Estas perguntas são em parte refletida por Benjamin que visualizou um final melancólico para a humanidade. Se pretendemos de fato sermos historiadores, devemos estudar estas questões para sermos mais do que um mero professor de história, que apenas repete didáticamente o conteúdo programático que aos professores são impostos pelo sistema em que esteja inserido

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