segunda-feira, 31 de maio de 2010

MÍSSEIS PARA O IRÃ?

Mísseis para o Irã?
Publicado por Marconi em 2009/09/12



A suspeita de que um navio levava armas russas para o maior inimigo de Israel junta Putin e Netanyahu em um misterioso encontro em Moscou
Em julho, o Arctic Sea, um cargueiro de dono russo e bandeira maltesa, desapareceu no Canal da Mancha. A embarcação de 4 000 toneladas transportava uma carga de madeira finlandesa para ser entregue na Argélia. Logo no início da viagem, havia sido abordada por um grupo de mascarados. Duas semanas depois, a Marinha russa localizou o navio na costa da África e capturou os piratas. Essa é a versão oficial de Moscou. A cada dia fica mais difícil acreditar que tenha sido assim, sobretudo porque o episódio coincide com um período de intensa atividade diplomática entre Moscou e Jerusalém. O presidente Shimon Peres voou para a Rússia para se reunir com o presidente Dmitri Medvedev um dia depois do resgate do Arctic Sea. Na quarta-feira passada, Israel admitiu que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez uma visita secreta a Moscou. A explicação é que os israelenses tentavam convencer o Kremlin a não vender armas aos inimigos de Israel.





Na explicação dos russos, o sumiço foi obra de piratas: quatro estonianos, dois letões e dois russos. A versão capenga em vários pontos. O primeiro é que não há piratas na Europa desde o século XVII. O segundo: mesmo que houvesse piratas na região, o interesse deles em um carregamento de toras de madeira seria nulo. A interpretação alternativa, dada por especialistas em comércio marítimo e contrabando, é que o navio levava uma carga muito mais preciosa: mísseis antiaéreos russos para o Irã.


O transporte teria sido descoberto pelo serviço secreto israelense. Seus agentes mascarados é que teriam abordado o navio. Essa versão é corroborada pelo almirante Tarmo Kouts, especialista em pirataria da União Europeia e ex-comandante das Forças Armadas da Estônia. Numa entrevista a uma revista americana, ele disse que só “a existência de mísseis a bordo” poderia explicar o comportamento russo.

Não há explicação, por exemplo, para o emprego de uma força desproporcional de submarinos e contratorpedeiros no resgate. Três aviões cargueiros militares foram enviados para levar imediatamente os quinze membros da tripulação e os oito sequestradores para a Rússia. Detalhe: cada aeronave era capaz de carregar 44 toneladas. O governo russo impediu qualquer contato dos marinheiros com familiares ou jornalistas por dez dias. O mistério talvez seja esclarecido quando o Arctic Sea chegar à Rússia, em duas semanas, e seus porões forem vistoriados pela Justiça russa – mas é melhor não contar com isso.
fonte: revistaveja.wordpress.com/2009/09/page/4/

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Isa 1:24 - Portanto diz o YAHWEH, o Senhor dos Exércitos, o Forte de Israel: Ah! tomarei satisfações dos meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos.

NAVIO INIMIGO TENTOU ROMPER BLOQUEIO ISRAELENSE

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 31/5/2010 14:17

Brasil chama embaixador de Israel e condena ataque à comboio
SÃO PAULO (Reuters) - O governo brasileiro demonstrou nesta segunda-feira "choque e consternação" com o ataque de Israel a um comboio de navios que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, e chamará o embaixador israelense no Brasil para manifestar "indignação" com o incidente.
O Ministério das Relações Exteriores afirmou que o representante de Israel será chamado e que o governo brasileiro expressará também preocupação com a cineasta brasileira Iara Lee, que estaria na frota atacada.
"Com choque e consternação, o governo brasileiro recebeu a notícia do ataque israelense a um dos barcos da flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza", afirmou o Itamaraty em nota.
"O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário".
A chancelaria brasileira defendeu, mais uma vez, o fim do embargo imposto por Israel à Faixa de Gaza, que limita o acesso de alimentos, remédios e produtos ao território palestino.
No incidente desta manhã, ao menos 10 ativistas pró-palestinos foram mortos quando soldados israelenses atacaram um comboio de navios que levava ajuda humanitária a Gaza.
(Por Hugo Bachega)

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O governo Israelense respondeu o seguinte através do seu embaixador:


O embaixador adjunto de Israel nas Nações Unidas, Daniel Carmon, disse hoje, em uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança, que a frota queria romper o bloqueio marítimo contra Gaza, que seus fins não eram apenas humanitários e que seus membros atacaram os soldados, que responderam em "defesa própria".
(Fonte: http://www.dw-world.de/dw/0,,8073,00.html)



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MEU COMENTÁRIO: Há muito tempo que os inimigos de Israel usam casas de civis na faixa de Gaza para lançar morteiros contra Israel e quando Israel responde ao ataque, na casa de onde partiu a injusta agressão os inimigos de Israel pões crianças para morrerem e depois os malditos acusam Israel de MATAR CRIANÇAS.

HOJE, mais uma vez os inimigos de Israel avançam contra um bloqueio israelense disfarçado de AJUDA HUMANITÁRIA para provocar um ataque de Israel e depois saem alardeando pelo mundo que Israel atacou um bando de "senhoras caridosas". Mentira, por trás da ajuda humanitária estão perigosos inimigos que querem minar a força de Israel.


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2Cr 20:29 - E veio o temor de Deus sobre todos os reinos daquelas terras, ouvindo eles que JAHWEH havia pelejado contra os inimigos de Israel.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PROPAGANDA & MARKETING

por Teólogo&historiador Hoje à(s) 12:47 am
Na data de hoje postei no fórum:
http://www.torahweb.net/novos-foristas-f4/propaganda-marketing-t699.htm#7970

Meu nome é Valdemir, sou escrivão de polícia, formado em Teologia pela FATADS de Santos, além de ter curso superior em Administração de Pequenas e Médias empresas e licenciando em História pela UNIMES.

Preocupa-me a crescente desinformação dos brasileiros sobre as questões Israelense-palestino e como o nosso governo está inclinado em apoiar líderes internacionais anti-semitas como Mahmud Ahmadinejad, espero que os sionistas façam uma campanha homem-a-homem visando mostra o rumo que a nossa posição internacional implicará em colocar o Brasil contra a Nação Santa e Eleita.[justify]

A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO

A Indústria do Holocausto
TÍTULO DO LIVRO: A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO
AUTOR: NORMAN G. FINKELSTEIN
EDITORA: RECORD



SINOPSE
O livro escrito por um judeu surpreende por tratar a questão sionista como uma exploração da imagem do Holocausto Judeu na Segunda Guerra Mundial, exploração , segundo o autor feita pelos Estados Unidos e pela elite judaica que propagavam o sofrimento dos judeus na Segunda Guerra para justificar ações indenizatórias contra os governos que apoiaram o regime Nazista, bem como uma tática do governo americano de colocar o pé no Oriente Médio em um conchave com o Estado Judeu de Israel.


Para Norman G. Finkelstein, "...as atrocidades nazistas transformaram-se num mito americano que serve aos interesses da elite judaica, sendo que nesse sentido, o holocausto transformou-se em Holocausto (com h maiúsculo), ou seja, numa indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem sucedido dos Estados Unidos e apresenta como indefeso um país como Israel, uma das maiores potências militares do mundo, que oprime os não judeus em seu território e em áreas de influência".

"...o Holocausto se transforma assim, numa cobertura para Israel perpetuar a espoliação dos palestinos, enquanto os Estados Unidos podem esquecer os massacres e as injustiças que marcaram sua história."





RECOMENDAÇÕES
Livro imprestável, de tão ruim talvez não sirva nem mesmo como combustível na lareira. Quanto mais estudo as questões do Oriente Médio percebo como tem gente disposta a tudo por um lugar ao “sol” e como tem gente irracional, neste caso não podemos nem dar a desculpa que se trata de um desinformado sobre a questão judaica. O caso de Finkelstein talves seja mais de psiquiatria do que orientação política. Minha posição ideológica é suspeitissima porque sou pró-americano e ultra-sionista, mas não deixo minha paixão obscurecer minha visão como a do professor Finkelstein que preservado pelos pais do sofrimento judaico, chega as raias de negar o histórico sofrimento dos judeus não somente na Segunda Guerra Mundial, mas desde três mil e quinhentos anos atrás quando foram escravos no Egito por quatrocentos anos.
O povo judeu é maravilho porque em sua história produziu os maiores gênios da humanidade como Jesus,Albert Einstein e os maiores cretínos como Judas e Karl Marx, contudo a posição do autor chega a me causar espanto. (Pelo teólogo Valdemir Mota de Menezes)


O AUTOR
Um professor judeu americano da Universidade de Nova York, filho de judeus egressos do Gueto de Varsóvia e sobreviventes do campo de concentração de Maidanek e Auschwitz, Norman G. Finkelstein nasceu no Broklyn, Nova York, em 1953. Autor da tese de doutorado "The Theory of Zionism", defendida no Departamento de Política da Universidade de Princeton, atualmente é professor da Universidade de Nova York, onde leciona Teoria Política.





Colaborador do London Review Books, entre suas obras estão: Image and Reality of the Israel-Palestine Conflict, The Rise and Fall of Palestine e A Nation on Trial The Goldhagen Thesis and Historical Truth, indicado como livro do ano pelo New York Times Book Review.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

THEODOR HERZL

Austríacos e húngaros lembram 150º aniversário de fundador do sionismo (domingo, 2 de maio de 2010 - 15:31:04h)
As cidades de Viena e Budapeste lembram neste domingo o 150º aniversário do nascimento do jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, criador do sionismo político e "pai intelectual" do Estado de Israel. Herzl, que viveu até os 17 anos em Budapeste e o resto de sua vida em Viena, ocupa um lugar de destaque na historiografia judaica. "(Herzl) é um dos maiores. É uma espécie de Moisés ... (fonte: Folha Online)



Austríacos e húngaros homenageiam fundador do sionismo 02 de maio de 2010 • 11h31 • atualizado às 11h33 (domingo, 2 de maio de 2010 - 14:35:13h)
As cidades de Viena e Budapeste lembram neste domingo o 150º aniversário do nascimento do jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, criador do sionismo político e "pai intelectual" do Estado de Israel. (fonte: Terra Notícias)


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Theodor Herzl, O Estado Judeu (De Judenstaat) (1896)

Na década de 1890, em meio a uma onda de anti-semitismo, que foi especialmente virulento na França e na Áustria, Theodor Herzl (1860-1904) procurou criar um refúgio para os judeus europeus sob a forma de um Estado-nação. Herzl estabeleceu as bases para o movimento sionista e, eventualmente, o Estado de Israel. Abaixo está a página de rosto da primeira edição de seu livro, publicado em 1896. onde se lê: "O Estado Judeu: uma tentativa de encontrar uma solução moderna para a Questão Judaica. Por Theodor Herzl, Doutor em Direito.
(Fonte: germanhistorydocs.ghi-dc.org/sub_imglist.cfm?...)

COMPOSITOR RICHARD WAGNER


VIDA E POLÍTICA

Richard Wagner nasceu em 22/05/1813, Leipzig, Alemanha e faleceu em 13/02/1883, Veneza, Itália. Wagner foi regente da ópera real, ocupando esse posto até 1849. Politicamente sempre foi um ativista tendo escrito artigos defendendo a revolução alemã de 1848, que não foi bem sucedida.

Não podemos esquecer que suas posições políticas anti-semíticas foram inspiradoras de Adolf Hitler que era admirador das Obras de Wagner. Sua vida particular era uma tragédia, teve que fugir algumas vezes para não ser preso por dividas, além de ter relacionamentos amorosos conturbados.


EDUCAÇÃO

A educação do compositor Wagner foi toda focada em um ambiente artístico, tanto seu pai quanto o seu "suposto" pai eram atores, suas irmãs eram as atrizes Rosalie e Luise e Llara era cantora de ópera. Seu tio Adolf era um intelectual, tendo Wagner lido muitas obras de livros das suas estantes.

Apesar do ambiente propício, os estudos musicais de Wagner eram um tanto aleatórios,aprendeu violino com um, piano com outro, mas sempre buscando amadurecer seus conhecimentos musicais e desenvolver seus talentos naturais.




OBRAS

Sua grande Obra foi DER RING DES NIBELUNGEN (O Anel do Nibelungo), que se trata de quatro óperas épicas adaptadas de figuras da mitologia nórdica. Wagner demorou 26 anos para escrever esta música (de 1848 a 1874). Esta Obra esta divido em quatro partes sendo:
DAS RHEINGOLD (O OURO DO REINO)
DIE WALKURE (A VALQUIRIA)
SIEGFRIED
GOTTERDAMMERUNG (O CREPÚSCULO DOS DEUSES)

A primeira vez que esta Obra foi apresentada completa foi em Bayreuth, em 13 de agosto de 1876. Wagner tinha admiradores ilustres como Dom Pedro II, imperador do Brasil que fez as seguintes referências ao compositor:

“[Wagner] tem idéia de fazer uma Nova Ópera e é muito natural que ele pense nisso ativamente. Trata-se de um tema indiano e, na realidade, um poema sobre a origem primeira deste tema imenso. Ele é bem o homem que se faz mister para pensar, conceber e por em ação um plano desses”

O anel dos Nibelungos é uma obra baseada na mitologia germânica, neste trama um nibelungo(anão) rouba o ouro do deus Wotan e forja um anel, em uma segunda fase da trama a valquíria preferida de Wotan é condenada a perder sua divindade. Na terceira etapa Siegfried entra na luta pelo anel. Ao final a valquíria recupera o anel e o castelo dos deuses é destruído.

Tolkien, escritor da obra SENHOR DOS ANÉIS também se inspirou nesta lenda alemã. Que deu fama e sucesso a Wihelm Richard Wagner.


ANTI-SEMITISMO

"Richard Wagner escreveu alguns ensaios anti-semitas e por essa razão, sua imagem foi empanada no século XX pelo fato do nazismo tê-lo tomado como exemplo da superioridade da música e do intelecto alemães, contrapondo-o a músicos também românticos como Mendelssohn, que era judeu. O ensaio mais polêmico foi "Das Judentum in der Musik", publicado em 1850, no qual ele atacava a influência de judeus na cultura alemã em geral e na música em particular. Nesta obra descreve os judeus como: "ex-canibais, agora treinados para ser agentes de negócios da sociedade". Segundo Wagner, os judeus corromperam a língua do país onde vivem desde há gerações. A sua natureza, continua Wagner, torna-os incapazes de penetrar a essência das coisas. A crítica era dirigida particularmente aos compositores judeus Giacomo Meyerbeer e Felix Mendelssohn, que eram seus rivais. Wagner insistia em defender que os judeus deveriam abandonar a prática do judaísmo e se integrar totalmente à cultura alemã.

Apesar disso, sabe-se que Wagner tinha vários amigos judeus, entre os quais Hermann Levi, mestre-de-capela de Munique e judeu praticante, filho de um rabino, que foi escolhido por Wagner para reger a estréia de Parsifal.


Exegeses das óperas

Há algumas exegeses controversas sobre óperas de Wagner, como Parsifal e Os Mestres Cantores de Nurenberg segundo as quais algumas personagens seriam caricaturas anti-semitas - muito embora não haja referência explícita aos judeus em nenhuma ópera de Wagner. Segundo esta interpretação, Mime e Alberich em "O Anel dos Niebelungos" e Kundry e Klingsor em "Parsifal", são caricaturas anti-semitas. Mime diz "Eu tenho o maior cuidado para esconder hipocritamente os meus pensamentos íntimos". A figura de Mime, o seu próprio nome (mime, mimetos significa "imitação" em grego), deveriam sugerir a ideia de que os judeus só são capazes de imitar e que corrompem a linguagem. Albericht sonha com o poder. Ambos perecem miseravelmente."

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RICHARD WAGNER ALIMENTOU O DEMÔNIO QUE HAVIA EM HITLER, SUAS OBRAS SÃO SATANISTAS
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BIBLIOGRAFIA

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u527.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Der_Ring_des_Nibelungen
http://cristianismopatriotismoenacionalismo.blogspot.com
http://coimbraenossa.blogspot.com/2006
http://www.tiosam.net/enciclopedia/?q=Richard_Wagner#Anti-semitismo

sexta-feira, 23 de abril de 2010

POLÍTICA INTERNACIONAL DO LULA

POLÍTICA INTERNACIONAL DO LULA
FONTE:
veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/ahmadinejad



SENTEM O CHEIRO DE SEIS MILHÕES DE CADÁVERES? É QUE ELE CHEGOU!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009 | 5:35

Nesta segunda, Luiz Inácio Lula da Silva cede o palco para o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falar em nome de uma nova ordem mundial. Na entrevista concedida a William Waack, no Jornal da Globo, entre outras preciosidades, o iraniano afirmou que o capitalismo já provou a sua falência moral… É mesmo? E disse que o sistema se opõe a valores fundamentais do homem — ou algo assim. Eis alguém habilitado para falar em valores humanos…
Nós já sabemos, mas é preciso reafirmar:
— Ahmandinejad é financiador e fomentador do terrorismo no Líbano, nos territórios palestinos e no Iraque;
— Ahmadinejad é um negador do Holocausto;
— Ahmadinejad é um dos artífices de um programa nuclear secreto;
— Ahmadinejad é o homem que promete varrer Israel do mapa;
— Ahmadinejad é o homem que responde a bala a protestos por democracia;
— Ahmadinejad é o líder de um governo que manda para a cadeia e pode mandar para a morte homossexuais só por serem homossexuais e que reprime de modo brutal minorias religiosas;
— Ahmadinejad é o homem que foi reeleito num processo flagrantemente fraudado, o que os próprios aiatolás - menos aiatolula - reconheceram;
— Ahmadinejad é um dos líderes do Irã que satanizam os EUA e os acusam de responsáveis por todos os males que há no mundo.
Pois é este senhor que o Brasil está recebendo, com as honras devidas a um chefe de estado, transformando esse encontro em mais uma evidência do que pretendem vender como a “autonomia” do Brasil e exercício de uma política externa soberana. Trata-se de um acinte e de uma afronta às noções mais comezinhas de direitos humanos.
Ora, é evidente que o Brasil ou qualquer outro país não tem de ser amigo dos amigos dos EUA e inimigos de seus inimigos. A nossa soberania para receber quem quer que seja nunca esteve em causa. NÃO É POR ELES QUE DEVEMOS DIZER “NÃO” A AHMADINEJAD, É POR NÓS MESMOS!!! Um país, de fato, não precisa concordar com todos os pontos de vista de outro para receber seu mandatário. Mas é preciso, então, qualificar a discordância.




Estou entre aqueles que consideram, por exemplo, que não se deve punir ninguém por negar o Holocausto — por mais desprezível, cretina e desinformada que considere tal posição. As tolices de um indivíduo são diferentes dos crimes do governo e do estado. Que Ahmadinejad tivesse tal posição e a expressasse em tertúlias politicamente irrelevantes, bem, já seria desprezível, mas vá lá. Não!!! Tal opinião é expressão de uma política de estado: ele financia o Hezbollah no Líbano; ele financia o Hamas nos territórios palestinos e a Jihad Islâmica. Esses grupos anunciam seu igual propósito de “varrer Israel do mapa” e atuam com esse objetivo, com foguetes, seqüestros e atentados terroristas. O propósito de ter a bomba nuclear, está claríssimo, é impor-se como líder da região. E que líder é esse? O que ele quer?
Ora, podemos divergir sobre muitos assuntos, não é? As divergências podem ser as mais azedas e as mais inconciliáveis. Mas temos de estar de acordo sobre alguns princípios básicos que são essenciais à nossa civilização.
Ahmadinejad representa o atraso mais odioso; a truculência mais desprezível; a ignorância mais bastarda. Lula certamente aproveitará a passagem do presidente do Irã por aqui para falar em defesa da paz, do entendimento, da concórdia. Como se o outro fosse um bom interlocutor para isso. É uma espécie de Chamberlain da periferia pregando prudência a um fascistóide islâmico de chanchada — o que não quer dizer que não seja perigoso.
Na entrevista concedida a William Waack, vimos um Ahmadinejad um pouco mais cuidadoso, mas a dizer, essencialmente, os mesmos absurdos. E, espertamente, afirmou que os países não precisam concordar entre si para que possam dialogar. Depende! Por que um país democrático deve dialogar com outro que financia o terrorismo, por exemplo? Ou com um líder que não hesita em tripudiar de seis milhões de cadáveres? Ou que prega abertamente a extinção de um país? Não! Ninguém precisa desse diálogo.
Diálogo que é ainda mais estúpido e detestável se nos lembramos que, para o Itamaraty, ele é parte da construção de um novo concerto internacional. Novo concerto? Qual? Aquele em que ditadores e facínoras são admitidos como vozes válidas na mesa de negociação? É essa a utopia de um governo como nunca houve nestepaiz?
Antes que me esqueça: que Ahmadinejad vá para o inferno! Ou se é democrata ou se dialoga com o terror e com o anti-semitismo mais asqueroso. Não há conciliação possível.





Fiquemos atentos ao discurso de Lula enquanto este senhor estiver no Brasil e depois. Na última vez em que esteve com Ahmadinejad, em setembro, indagado se tinha conversado com o outro sobre a negação do Holocausto, o presidente brasileiro deu uma de suas luladas: “Não sou obrigado a não gostar de alguém porque outros não gostam. Isso não prejudica a relação do Estado brasileiro com o Irã porque isso não é um clube de amigos. Isso é uma relação do Estado brasileiro com o Estado iraniano”.
Escrevi então:
O Brasil não é o único país a fazer negócios com o Irã. Ninguém exige do governo Lula que rompa relações com os iranianos porque seu presidente bandido diz sandices. Há centenas de respostas possíveis que não ofendem a memória dos mortos e a dignidade dos vivos. Formulo uma: “O Irã sabe que o Brasil lastima essa opinião, mas entendemos que o isolamento daquele país é pior para o mundo”. Pronto! E Lula poderia fazer negócios com Irã - se é que haverá algum relevante.
A sua resposta, como veio, é indecorosa e me força a perguntar: a relação entre os dois estados é assunto sério demais para levar em consideração seis milhões de mortos? Um governo delirantemente anti-semita, como é o do Irã, não constrange de modo nenhum o Brasil?




Confrontado com a questão do Holocausto, Lula evoca uma questão de gosto. Ora, deve pensar este humanista, “os judeus não gostam de Ahmadinjad. O que é que eu tenho com isso? Não sou judeu!”
Vamos ver como se comporta Lula. Ahmadinejad não mudou e continua a afirmar as mesmas asneiras e a financiar a mesma indústria da morte. Haverá o decoro mínimo, desta vez, de deixar claro que o Brasil considera suas idéias, para ser muito manso, essencialmente erradas? Minha aposta: “Não!”