Une collection d'histoires sur le peuple élu de Dieu, les Hébreux et la nation qui dominera le monde dans le royaume du Christ. ISRAEL: patrie juive, lumière des Gentils. (historien Valdemir Mota de Menezes)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
YITZHAK RABIN
DE HEROI A TRAIDOR
DE SOLDADO VALOROSO QUE DEFENDEU ISRAEL POR OCASIÃO DA FUNDAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL, PARA O LÍDER DIPLOMÁTICO QUE PASSOU A QUERER AGRADAR AS NAÇÕES.
EM VEZ DE CUMPRIR A ORDEM DIVINA PARA QUE OS DESCENDENTES DE ABRAÃO CONQUISTASSEM A TERRA QUE DEUS DEU AO POVO DE ISRAEL, YITZHAK RABIN PASSOU A FAZER CONCEÇÕES AOS INIMIGOS DO POVO JUDEU.
MORREU POR TRAIR OS IDEAIS BÍBLICOS DA CONQUISTA DA TERRA SANTA
UM PARTIDARIO DA TRAIÇÃO DE RABIN DISSE NO BLOG http://crisesocial.blogspot.com/2008_02_01_archive.html
Se tivesse morrido em 1970, seria lembrado apenas como soldado, um bem-sucedido comandante de brigada na guerra de 1948, o melhor Chefe do Estado-maior que o exército de Israel jamais teve, o arquitecto da incrível vitória da Guerra dos Seis Dias. Mas esse foi apenas um capítulo na sua vida cheia de acontecimentos. Algo raro aconteceu: aos 70 anos, fez algo que mesmo pessoas de 30 anos são geralmente incapazes de fazer: mudou completamente a sua visão do mundo e abandonou as certezas que, até ali, tinham governado a sua vida.
Fui testemunha dessa surpreendente mudança. Em 1969, quando ele servia como embaixador de Israel em Washington, conversamos pela primeira vez sobre a questão palestiniana. Rejeitou completamente a ideia de paz com os palestinianos. Ainda me lembro de uma frase dele nessa conversa: «Não quero saber de fronteiras seguras, quero fronteiras abertas.» (Um jogo de palavras, em hebraico: batuach significa seguras, patuach significa abertas.) “Fronteiras seguras” era, então, a palavra de ordem dos anexionistas. Rabin queria dizer uma fronteira aberta com a Jordânia, e certa vez disse: «Não quero saber se preciso de visto para ir a Hebron.»
Depois disso, encontramo‑nos de tempos em tempos – no seu escritório, na residência do Primeiro Ministro, na sua casa particular e em festas – e a conversa voltava sempre à questão palestiniana. A atitude dele permaneceu negativa.
Por isso sei quão extrema foi a mudança. Não acredito que tenha sido eu a influenciá‑lo – quando muito plantei, talvez, algumas sementes. Ele próprio me explicou, mais tarde, a mudança como uma série de deduções lógicas: quando era Ministro da Defesa, encontrara‑se com personalidades palestinianas locais. Em conversas a dois, eram cordatos, mas quando estavam em grupo, eram duros e diziam‑lhe que recebiam instruções da OLP. Depois disso veio a conferência de Madrid. Israel cedeu à pressão e concordou negociar com uma delegação jordana que incluía elementos palestinianos. Uma vez lá, os jordanos recusaram-se a lidar com questões palestinas, e assim os palestinos tornaram-se, na prática, uma delegação palestiniana independente. Feisal Husseini, o verdadeiro líder, não teve permissão de entrar no salão de conferências porque era de Jerusalém. Os delegados iam à outra sala de tempos em tempos para consultá-lo e, no final de cada dia, diziam aos israelenses que tinham de telefonar a Tunis, para receber instruções de Yasser Arafat.
«Isso tornou-se demasiado ridículo para mim», disse-me Rabin à sua maneira directa, «Se tudo depende de Arafat de qualquer modo, por que não falar com ele directamente?»
Esse era o contexto de Oslo.
Como é que o barco de Oslo de Rabin ficou encalhado?
Penso que boa parte da responsabilidade reside no próprio Rabin. Ele realmente queria fazer a paz com os palestinianos. Mas perante os seus olhos não via nenhum caminho para o objectivo, nem uma imagem clara do próprio objectivo. A mudança era demasiado aguda. Como a sociedade israelense em geral, ele foi incapaz de se libertar a si próprio, da noite para o dia, de medos, desconfianças, superstições e preconceitos acumulados ao longo de 120 anos de conflito.
Essa é a razão por que não fez a única coisa que poderia ter conduzido o barco de Oslo a um porto seguro: aproveitar o momento e alcançar a paz num movimento rápido e firme. Não conhecia o famoso dito de David Lloyd‑George relativo à paz com a Irlanda: «Não se pode cruzar um abismo com dois saltos».
A formação da sua personalidade teve um impacto negativo sobre o processo. Era, por natureza, cauteloso, lento, avesso aos gestos dramáticos (ao contrário de Menachem Begin, por exemplo). Isto resultou na fragilidade fatal do acordo de Oslo: o objectivo final não foi declarado. As duas palavras decisivas – “Estado Palestino” – não aparecem de todo. Esta omissão levou ao seu colapso.
Enquanto os dois lados consumiram meses e anos às voltas com cada mínimo detalhe dos infindáveis passos “intermédios”, as forças opostas à paz em Israel tiveram tempo de recuperar e unir-se. Liderados pelos colonos e pela ultra-direita, foram sustentadas pelos ódios e pelas ansiedades alimentados pela longa guerra.
Em termos militares: Rabin foi como um general que consegue romper a frente – e, em vez de introduzir os seus soldados pela brecha e forçar uma decisão, hesita e fica no mesmo sítio, permitindo às forças adversárias reagruparem‑se e formar uma nova frente. Em outras palavras, ele destroçou as forças da guerra, mas permitiu‑lhes reunirem‑se e preparar um contra-ataque.
Ele pagou com a sua vida por isso.
YITZHAK RABIN FOI MORTO EM 04 DE NOVEMBRO DE 1995.
AO CENTRO SE VÊ A VIUVA LEA E AO LADO OS FILHOS JUVAL E DÁLIA
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